Presidente do Junior afirma que partida contra o Fluminense acontecerá em Barranquilla

Clima em cima do lugar onde será realizado o duelo era de tensão, principalmente após a suspensão de partidas na Colômbia por conta das manifestações sociais no país

Embarque Fluminense
Tricolor embarcou para a Colômbia na tarde desta terça-feira Foto: Mailson Santana/Fluminense

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Após a Conmebol suspender os jogos dos times argentinos que iriam atuar na Colômbia nesta semana, por conta das manifestações no país contra a reforma tributária imposta pelo governo, Alejandro Arteta, presidente do Junior Barranquilla (COL) afirmou que a partida contra o Fluminense será realizada normalmente como o previsto. Portanto, segundo o dirigente, o confronto segue marcado para às 19h (de Brasília), no Estádio Romelio Martínez, em Barranquilla. 

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– Nós estamos muito seguros de todas as medidas que (as autoridades) estão tomando e temos a garantia de que teremos o jogo como estava previsto. A partida de quinta-feira será realizada conforme já estava estabelecido pela Conmebol – disse o presidente do time colombiano

Embora  Alejandro Arteta tenha afirmado que a partida ocorrerá normalmente, uma reunião entre representantes dos clubes, da Conmebol e do governo colombiano será realizada nesta quarta-feira para definir o local do duelo. Com isso, ainda existe a chance da partida ser realizada em Assunção, no Paraguai.

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Vale ressaltar que o outro jogo do grupo, disputado entre Santa Fé (COL) e River Plate (ARG), aconteceria em Armênia - mesma cidade na qual o Flu derrotou o adversário colombiano na última rodada -, porém, as autoridades locais disseram que não conseguiriam garantir a segurança das delegações e, com isso, a partida foi adiada para a próxima quinta-feira, em Assunção.

Durante está terça-feira, a "Frente Rojiblanco Sur 1998", torcida Organizada do Junior Barranquilla, chegou a solicitar a suspensão ou o adiamento da partida contra o Tricolor. Em nota oficial, a torcida faz críticas ao governo colombiano, os classifica como "fascistas" e destaca que pode impedir o deslocamento do ônibus da equipe até o estádio

ENTENDA A SITUAÇÃO

A crise na Colômbia começou no dia 28 de abril, quando ocorreu um protesto contra uma reforma tributária. O plano foi apresentado pelo Governo ao Congresso no dia 15 do mesmo mês, como uma medida para financiar os gastos públicos. No entanto, o projeto recebeu críticas de opositores e também de aliados do próprio presidente do país, Iván Duque.

Dessa maneira, a insatisfação se espalhou pela população, e o governo ordenou o envio de militares para algumas cidades. Nos últimos seis dias de protestos, pelo menos 18 civis e um policial morreram, segundo o balanço da Defensoria do Povo. A Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive, condenou o "uso excessivo da força" na Colômbia, nesta terça-feira.

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