Precoce e goleador, João Pedro se coloca como opção no ataque do Flu

Atacante precisou de apenas 106 minutos em campo para fazer dois gols nos profissionais. Já vendido, joia de 17 anos se coloca à disposição para jogar em qualquer posição ofensiva

João Pedro
João Pedro é mais um fruto de Xerém (Foto: Mailson Santana/ FFC)

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Herói do Fluminense no empate diante do Cruzeiro pela Copa do Brasil, o atacante João Pedro, de apenas 17 anos, possui uma carreira meteórica. A joia de Xerém possui apenas oitos jogos como profissional, somando 106 minutos em campo, tempo suficiente para marcar dois gols. O primeiro em um clássico diante do Flamengo e o segundo, importantíssimo contra a equipe mineira, deixando o Tricolor vivo pela vaga nas quartas de final da competição.

- O gol de ontem deixou a gente mais tranquilo para jogar no Mineirão de igual para igual. Acho que jogar lá com o resultado atrás teríamos que correr um pouco mais. Agora vamos jogar com mais tranquilidade - comentou o autor do gol salvador.

O Cruzeiro será novamente o adversário do Fluminense, só que pelo Campeonato Brasileiro, sábado, no Maracanã. João Pedro projetou a partida, na qual o Tricolor precisa vencer.

- No Brasileiro precisamos correr atrás porque perdemos jogos em casa que não deveríamos perder, como no caso do Goiás. Então é focar e conquistar os três pontos.

Já vendido ao Watford da Inglaterra, João Pedro segue os passos de Richarlison, atacante que também foi negociado para o clube inglês após brilhar com a camisa do Fluminense. O jovem atacante vem pegando algumas dicas com um dos possíveis convocados para defender a Seleção Brasileira na Copa América.

- Conversei com ele. Perguntei sobre a questão do inglês, se ele tinha aprendido, porque eu comecei a aprender também. Ele falou que é difícil, mas é para eu estudar que vou usar bastante.

Com o gol marcado, João Pedro ganhou moral com o técnico Fernando Diniz e a tendência é que tenha mais oportunidades nos próximos jogos. O atacante se colocou à disposição em qualquer posição do ataque.

- Na base joguei de ponta. Eu me sinto confortável em jogar em qualquer posição na frente, mas perto do gol é mais fácil. Como centroavante fico mais tranquilo. Trabalho muito para quando a oportunidade aparecer eu conseguir aproveitar.

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