Números mostram que, com Digão, Fluminense leva menos gols

Somando os jogos de 2018 e 2019, o zagueiro esteve em campo em 40 jogos, com o time sofrendo 31 gols. Na metade dessas partidas, o Tricolor não foi vazado

O Fluminense não encontrou dificuldades para vencer o Bangu na noite desta sexta-feira. A estreia de Paulo Henrique Ganso foi celebrada pelos torcedores que estiveram no Maracanã. Em campo, o camisa 10 buscou o jogo, mas sofreu com a falta de ritmo. Quem teve papel de destaque foi Digão, que acertou belo chute no primeiro tempo e abriu o caminho para a vitória por 2 a 0. Caio Henrique completou o marcador. Veja, na sequência, as notas do L! (Por Carlos Bandeira de Mello - carlosandrade@lancenet.com.br)<br>
Digão é o capitão do Fluminense e volta a ficar à disposição após ter fraturado a fíbula (Foto: Nayra Halm/Fotoarena)

Escrito por

Após fraturar a fíbula da perna esquerda, o zagueiro Digão está completamente recuperado e integrado ao elenco do Fluminense. Podemos dizer inclusive que o retorno do capitão é o primeiro grande reforço do técnico Fernando Diniz para o restante da temporada e os números comprovam isso.

Com Digão em campo, o Tricolor fica bem mais protegido. Nos oitos jogos em que disputou em 2019, o Fluminense levou apenas três gols e em cinco partidas não foi vazado. Vale lembrar que a maioria dos confrontos aconteceram no Campeonato Carioca, competição na qual o nível é mais fraco. No entanto, os números de 2018 também são positivos.

Emprestado pelo Cruzeiro em julho do ano passado, o zagueiro, que é cria de Xerém, voltou ao Fluminense após cinco anos longe. Rapidamente se firmou no Tricolor, conseguindo uma grande sequência no segundo semestre, disputando 32 jogos, todos como titular.

Apesar dos adversários difíceis, somando Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana, o time sofreu 29 gols, menos de um por partida. No entanto, o dado que chama mais a atenção é que em 15 jogos, o Fluminense não levou gols, números que confirmam a importância de Digão em campo.  

Vale destacar que o setor defensivo é o grande problema do Fluminense em 2019. Em 36 jogos na temporada, o time sofreu 37 gols. No Campeonato Brasileiro, o Tricolor tem, empatado com o Cruzeiro, a pior defesa da competição, sendo vazada 16 vezes. Portanto, o retorno do capitão vai ser providencial. Pregando a cautela, o zagueiro admite que vai precisa de um tempo para chegar no nível dos demais.

- Pelo fato de eu ter ficado muito tempo parado, vou ter que ter muita disposição para chegar no nível dos meus companheiros. Acredito que no dia 15 estarei pronto, mas a escalação vai depender do treinador. Tenho treinado bem e espero aproveitar bastante as três semanas que temos de preparação. Vai ser opção dele eu jogar ou não.

Opções para a zaga

Sem Matheus Ferraz, que lesionou o joelho direito e vai precisar passar por cirurgia, a tendência é que Digão forme a dupla de zaga com Nino, tendo Frazan como primeira opção. O capitão é só elogios aos companheiros.

- Fico muito feliz pelo Nino e Frazan terem entrado bem nos jogos. O campeonato é longo e vamos precisar de todos. Lesões fazem parte do futebol e eles têm entrado bem. Espero que a gente continue com uma boa sequência e que as lesões diminuam, para que todos estejam aptos a ajudar o Fluminense.

Além dos três citados, o técnico Fernando Diniz conta também com o recém-promovido da base, Luan. Paulo Ricardo, outro zagueiro do elenco, não está nos planos da comissão técnica.

News do Lance!

Receba boletins diários no seu e-mail para ficar por dentro do que rola no mundo dos esportes e no seu time do coração!

backgroundNewsletter