M. Oliveira lamenta derrota e liga gritos de ‘burro’ a ‘cultura diferente’

Tricolor foi derrotado pelo Grêmio e a equipe deixou o Nilton Santos sob vaias. Marcelo Oliveira foi chamado de "burro" pela torcida após substituir Sornoza no segundo tempo

Marcelo Oliveira - Fluminense
Marcelo Oliveira foi chamado de "burro" pela torcida do Fluminense (Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC.)

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Derrota ao som de vaias. O Fluminense perdeu para o Grêmio por 1 a 0, neste sábado, no Nilton Santos, mas a torcida não perdeu a paciência apenas com os jogadores. No segundo tempo, quando Sornoza foi substituído, Marcelo Oliveira foi chamado de "burro" pelas arquibancadas. O treinador ligou a "cultura" das torcidas ao fato, citando o episódio da torcida do San Lorenzo - que aplaudiu a equipe mesmo após a eliminação da Copa Sul-Americana. 

-  Outro dia o Nacional se classificou contra o San Lorenzo. E a torcida deles (San Lorenzo) gritando o nome dos jogadores, cantando após o jogo. A nossa cultura é diferente. Nossa cultura é essa de qualquer substituição que se faz, mesmo você sendo um profissional experiente, vendo o dia a dia, quando o time não ganha, você é questionado pelo torcedor. É natural. - declarou o treinador antes de explicar o motivo da substituição de Sornoza: 

- As substituição são feitas pelo profissional que está acompanhando o dia a dia e os jogos. O Luciano é um jogador que vem de trás, tem um chute muito bom. Nós teríamos um jogador descansado mais adiante. As substituições são feitas na melhor intenção e só podemos saber se foi errada no final do jogo. Achei que Sornoza estava se movimentando bem, mas criou pouco para um meia. Ficou sacrificado tentando marcar o lateral-esquerdo. 

Outro ponto a se lamentar: o gol gremista foi marcado no último lance da partida, quando Everton tocou de calcanhar na saída de Júlio César. A desatenção da defesa tricolor custou caro e citada por Marcelo Oliveira. O treinador elogiou o primeiro tempo da equipe, mas admitiu que o Grêmio conseguiu espaços nas diagonais na segunda etapa. 

- O primeiro tempo defensivamente foi muito bom, mas criamos pouco. No segundo tempo até criamos um pouco mais. Foram seis finalizações, duas ou três no gol. O Grémio criou mais que a gente, achou espaço nas diagonais. Depois que nós alteramos, acabaram aparecendo mais oportunidades do Grêmio. Infelizmente não foi possível levar nenhum ponto. 

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