Interino do Fluminense, Marcão explica ausência de Renato Augusto e justifica empate com Volta Redonda: ‘Fatalidade’

Assistente de Diniz comanda o Tricolor diante da Portuguesa

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Marcão explicou o empate do Fluminense com Volta Redonda na coletiva de imprensa (Foto: Lucas Merçon/Fluminense F.C.)

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Técnico interino do Fluminense, Marcão comandou o Tricolor na beira do gramado na estreia da equipe no Campeonato Carioca diante do Volta Redonda. O treinador justificou o empate como uma fatalidade e ressaltou que o clube está apenas no início de um trabalho.

- A gente sabe que jogar aqui sempre foi muito difícil. Ainda mais se tratado de uma equipe treinada pelo Felipe, que gosta de ficar com a posse de bola. A gente treinou muito esse balanço. É nosso primeiro jogo, vamos condicionar durante esse período. Conseguimos em algum momento controlar o jogo. Quando sofremos o gol, estávamos melhor na partida. Foi uma fatalidade pela entrega. Não fizemos nenhum amistoso, foi só na base do treino. O adversário vem treinando desde o fim de novembro. Então a gente tira muita coisa positiva. A gente lamenta, pois estávamos com a vitória a nosso favor e no final tomamos o gol. A gente tira muita coisa positiva pela entrega, personalidade. Vamos ter que fazer alguns ajustes para domingo, mas acredito em uma evolução.

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O comandante também explicou a ausência de Renato Augusto, que não viajou com o elenco para Volta Redonda. O meia é um dos principais reforços do clube em 2024, vem treinando com normalidade, mas não foi relacionado para a estreia do Carioca.

- O Renato (Augusto) vamos respeitar o preparo dele, o que ele pediu em relação a questão física. Respeitar a pré-temporada para quando ele tiver bem, se sentir confortável e adaptado, ele poder contribuir com essa garotada. Ele tem feito tudo o que os meninos estão fazendo durante a semana, mas precisamos respeitar o tempo dele. Está feliz, tem nos ajudado durante o treino. E com a ajuda e experiência, ele consegue contribuir.

No domingo (21), o Fluminense volta a campo para encarar a Portuguesa, em Moça Bonita. O Tricolor irá em busca de sua primeira vitória no Campeonato Carioca ainda com uma equipe alternativa.

CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DE MARCÃO:

ESTILO MARCÃO X DINIZ

- Não adianta chegar o Marcão e jogar com quatro volantes, fazer algo diferente do que a gente imagina. Alguns jogadores já treinaram com o Fernando, já tem o costume de fazer o que a comissão técnica faz. Tentamos adaptar isso, dar mais informações, conversas no treino. Muita informação de vídeo. A gente tem um time muito novo, mas forte, rápido, conseguimos algumas transições com posse desde o Vitor (Eudes). E quando o Fernando voltar, os meninos já estarão adaptados. O Antônio Carlos vem de um processo diferente. Não podia dar muitas informações diferentes para depois chegar o Fernando e fazer de outro jeito.

FELIPE ANDRADE

- Fomos fazendo algumas escolhas durante o período de treinamento e em algum momento a gente faz um rodízio. Conseguimos adaptar ele por dentro da cabeça de área. Estávamos precisando de um homem forte, de pegada. O Felipe nos traz muito essa responsabilidade da marcação. A cada treino que ele fazia, estava evoluindo. A gente conversou bastante e ele foi premiado com uma partida de alto nível. Ele marcou, atacou, ajudou bastante. Uma surpresa muito boa, mas ele treinou muito, se dedica demais no dia a dia e é merecedor de tudo o que está acontecendo.

GUSTAVO APIS E ALEXANDRE JESUS

- Quando a gente iniciou o trabalho, a gente costuma fazer bem próximo do que o Fernando faz. Cada treino a gente vai dando oportunidade, vai mudando. Para o que a gente queria, o Gustavo (Apis) nos atendeu muito bem. Ele vem de uma lesão, sabíamos que em algum momento do jogo teríamos que optar por uma troca. E o Alexandre Jesus é muito forte, rápido. Por tudo o que estávamos produzindo, a transição dele nos ajudou muito.

ANTÔNIO CARLOS

- Foi muito positiva. Ele se adaptou muito rápido em relação ao que a gente passou. É uma leitura de um jogador grande, de quem vai nos ajudar bastante. Ele pegou tudo o que a gente queria e acabou sendo mais um treinador dentro de campo. É um líder físico, técnico, tático e vai nos ajudar muito durante a temporada.

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