Gum explica substituição contra o Bahia e pede confiança da torcida: ‘Eu escolhi acreditar e lutar’

Zagueiro afirma que ainda sente dores no tornozelo, mas se colocou à disposição de Marcelo Oliveira contra o Atlético-PR e pediu confiança da torcida na Copa Sul-Americana

coletiva do Gum
(Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)

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Final de temporada, chance de classificação para a final da Copa Sul-Americana e risco de rebaixamento batendo na porta. É o cenário de 2018, mas poderia ser o mesmo de 2009. Presente em ambas as partidas, o zagueiro Gum não quis comparar as situações, e manteve a confiança para as partidas contra o Atlético-PR, pela Copa Sul-Americana, e contra o América-MG, pelo Campeonato Brasileiro. 

- É difícil ficar pensando em semelhanças. O ano em si, em nenhum momento tivemos comparação com 2009 porque o Fluminense não esteve próximo ao rebaixamento. Agora, nessa última semana, aconteceu de novamente estarmos precisando vencer o América-MG em casa e diante de um desafio contra o Atlético-PR. Existe alguns pontos que seria por conta da decisão, mas não teve essa semelhança.

Gum também explicou o motivo da sua substituição na partida contra o Bahia, há duas semanas. Na saída de campo, não quis falar sobre o que aconteceu e foi poupado contra o Internacional na partida seguinte. O zagueiro falou que "se ficasse mais 10 ou 15 minutos" teria lesionado.

- Falei com meus companheiros e com o Marcelo (Oliveira). O que mais me doeu contra o Bahia foi sair nos momentos que os meus companheiros mais precisavam. Tive falar com o Marcelo, que mais 15 ou 20 minutos eu tinha que sair, porque a condição física, porque eu não tinha treinando desde o jogo contra o Nacional (URU). Tenho dor no tornozelo até hoje, mas depois que aquece vai embora. Quando entra em campo, adrenalina, a vontade, o desafio de vencer, uma injeção (risos), tudo isso fica em segundo plano. Isso faz diferença, não só em mim mas em vários jogadores. Se eu continuasse ali, mais 10 ou 15 minutos eu teria lesionado. Não fui poupado contra o Internacional, eu não tinha conduções de jogo.


Gum também afirmou durante a coletiva que "não falaria nada para prejudicar a equipe", inclusive sobre os problemas externos vividos pelo elenco. Por outro lado, também seguiu a linha de pedir o apoio dos torcedores e deseja "sendo estar carregado pelos torcedores" daqui a uma semana. 

- Existiria muitas explicações para poder chegar até esse momento. Eu não vou falar nada essa semana que venha a nos prejudicar. Não é preciso. Precisamos unir forças e nos ajudar para poder terminar o ano bem. Claro que existe muitas situações que contribuíram para que esse momento chegasse. As pessoas não lembram como começou o ano do Fluminense, levado pancadas de torcedores e imprensa. Tudo isso, de forma direta ou indireta, soma para que atrapalhe o trabalho. Esse mesmo grupo hoje é o que surpreendeu a muitos.

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