Em coletiva, Roger Machado enaltece ‘Biel’ e a partida dos reservas Fluminense diante da Portuguesa-RJ

Além disso, treinador falou sobre as expectativas para o duelo contra o Junior Barranquilla (COL) e afirmou que o adversário será mais difícil que o Santa Fé (COL)

Portuguesa-RJ x Fluminense - Roger Machado
Treinador gostou do que viu na Ilha do Governador (FOTO: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)

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Após Fluminense e Portuguesa-RJ empatarem no primeiro duelo da semifinal do Carioca, o técnico Roger Machado falou sobre a dificuldade de enfrentar o time da Ilha do Governador, comentou acerca da vantagem do Flu e elogiou o jovem Gabriel Teixeira. Vale ressaltar que, por ter tido a melhor campanha na Taça Guanabara, o Tricolor pode avançar à final, mesmo em caso do agregado terminar em igualdade. Confira abaixo os principais trechos da entrevista do treinador do Fluminense.

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- A vantagem é sempre vantagem, uma pequena vantagem construída por uma colocação boa na fase antecipada da competição (Taça Guanabara). Em relação ao jogo, foi uma partida muito dura, digna de uma semifinal de campeonato regional, que em alguns momentos se mostrou mais aberto, em outros se mostrou um jogo de transição, alternando os domínios de cada lado, nós conseguimos seis chances, eles também com o contra-ataque, que é um ponto forte. 

- [...] Não imaginávamos facilidade de forma alguma, o adversário valorizou muito esse ponto, o campo atrapalhou muito porque prendia muito a bola e era muito irregular, mas é isso aí, ingredientes de uma semifinal de Carioca - completou Roger Machado. 

Além disso, o treinador fez questão de elogiar o jovem Gabriel Teixeira, após perguntado sobre a boa atuação do atacante. 

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- É gente, eu só consigo escalar 11, não consigo escalar mais. Gostaria de ter um jogador a mais em campo (risos), mas eu acho que é pouco avaliar a atuação do Biel só como boa hoje. Ele teve uma excepcional atuação, com as virtudes que ele tem de beirada, de vitória pessoal e finalização. No finalzinho eu coloquei ele por trás do centroavante, por estar mais cansado, mas ele continuou com fôlego - comentou o treinador, que explicou a opção pelo atleta.

- A opção por ele foi justamente para a gente ter de um lado essa vitória pessoal, e do outro um meia ponta que foi o Cazares, para que, quando em posse, pudesse se juntar ao Ganso e a gente ter mais jogadores com  trato na bola na região mais congestionada do campo - disse Roger Machado.

Ainda sobre a armação da equipe, o treinador Tricolor falou sobre PH Ganso. Para ele, o jogador atuou da forma ideal que Roger entende para a equipe, sendo o articulador central do meio campo.

- Eu vi um Paulo (Ganso) atuando da forma que eu entendo nessa função, articulando, fazendo jogada semifinal e finalizando. Acho que ele se doou muito dentro do processo defensivo, então, eu não consigo elencar apenas um jogador, porque coletivamente nós estivemos muito bem - analisou.

Já sobre o próximo confronto da Libertadores, contra o Junior Barranquilla (COL), na próxima quinta-feira, às 19h, Roger disse achar este adversário mais difícil que o Santa Fé (COL). Além disso, o treinador comentou sobre a dificuldade de jogar novamente na Colômbia. 

- Nós teremos um grau de dificuldade superior, pelas características diferentes do nosso adversário, eles tem um centroavante a frente que é o Borja, eu trabalhei junto com ele no Palmeiras, sei das suas virtudes para procurar espaços em profundidades curtas, perto do gol - disse.

O treinador, além disso, comentou sobre o fato do Fluminense estar com um elenco grande de jogadores. Em referência a Rogério Ceni, técnico do Flamengo, o comandante Tricolor reafirmou que não há mais apenas 11 titulares, e sim um grupo de bons atletas. 

- Frisei para o grupo antes do jogo e peguei como exemplo o que disse o Ceni no final do seu jogo, falando do Pedro: faz tempo que não se joga só com 11 atletas. Depois que o campeonato se tornou certame de 38 rodadas, mudou. Antes, você fazia de agosto a dezembro e poderia ter 11 titulares e quatro ou cinco reservas do mesmo nível. No restante, jogadores abaixo que fariam pequeno número de partidas. Hoje precisa ter atletas do mesmo nível, como é o nosso caso - afirmou o técnico. 

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