Vice-presidente do Flamengo cita ‘curva caindo absurdamente’ e diz: ‘Não vou falar pelos outros clubes’

Rodrigo Dunshee representou o Rubro-Negro em reunião que chancelou a volta do Carioca e evitou falar diretamente sobre a decisão dos rivais que ainda não voltaram a treinar

Rodrigo Dunshee
Dunshee representou o Flamengo em reunião na prefeitura, nesta quarta-feira (Foto: Divulgação)

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Mesmo com Rodolfo Landim em Brasília, o Flamengo esteve presente na reunião realizada no Palácio da Cidade, na manhã desta quarta-feira, quando o prefeito Marcelo Crivella deu a sua chancela oficial para que o Campeonato Carioca volte a ser disputado. Vice-presidente geral e jurídico do clube, Rodrigo Dunshee foi quem representou o Rubro-Negro.

Dunshee disse que teve uma impressão positiva após encontro com Ana Beatriz Busch, secretária municipal de saúde do Rio, e que "não pode responder" pelos clubes que não reiniciaram os treinos no dia 2 de junho, quando houve a liberação para atividades no CT por parte das autoridades. 

- A curva está caindo absurdamente (de casos de COVID-19 no Rio). Tive uma aula da secretária de saúde, fiquei muito feliz com o que eu vi. Temos ainda um desafio grande pela frente, mas tenho convicção que vamos sair dessa. O Rio de Janeiro está na ponta, está na frente. O Flamengo tem a maior admiração pelo trabalho que vem sendo realizado. Em relação aos jogos, não imaginava nada diferente do prefeito. Ele é o prefeito do Rio de Janeiro, de todos os clubes. Acho que está no papel dele. Na federação (de futebol do Rio), estamos acompanhando essa situação há muito tempo, acompanhando a legislação e tudo que o município determina. Nós, como empresários dos clubes, com a responsabilidade que temos, sempre dissemos que voltaremos quando as atividades fossem liberadas - disse o vice-presidente, emendando: 

- E as atividades foram liberadas dias 2 de junho, tem um decreto. O Flamengo não inventou nada, Rubinho (Rubens Lopes, presidente da Ferj) não inventou, Macaé não inventou, Bangu não inventou. Agora entramos em uma segunda fase que permite os jogos. O Flamengo está no seu papel, que é de respeitar as autoridades, as leis e trabalhar quando puder. Sobre os times, não vou falar pelos outros clubes. Eles é quem têm que falar por eles. Eles que precisam responder o porquê não quiseram treinar no dia 2.


Neste momento, de acordo com a Secretaria de Saúde do Rio, 83.343 casos e 7.967 óbitos pelo novo coronavírus foram registrados no estado, até a última terça-feira. 

VOLTA DO FLAMENGO

A treinar há cinco semanas desde as paralisações, o Flamengo será o primeiro dos grandes do Rio a retornar aos jogos. Nesta quinta, às 21h, no Maracanã, o time de Jorge Jesus enfrentará o Bangu, pela 4ª rodada da Taça Rio.

Cabe destacar que a última fala de Dunshee se deu motivada pela questão de Botafogo e Fluminense serem contrários aos jogos em junho, sobretudo por não virem treinando, conforme salientou Nelson Mufarrej, presidente do Alvinegro. 

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