Cumprindo novas funções com Ceni, Everton Ribeiro busca recuperar protagonismo nem tão distante

Sob o comando de Rogério Ceni, meia  de 32 anos - o mais experiente do ataque - assume papel na recomposição defensiva e dá sua contribuição com desarmes e bolas recuperadas

Rogério Ceni e Everton Ribeiro
O meia Everton Ribeiro ouve as instruções do técnico Rogério Ceni (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

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Não é novidade que Everton Ribeiro não vive sua melhor fase com a camisa do Flamengo. Ofensivamente, o camisa 7 já entregou muito mais ao time ao longo de sua trajetória no clube. Contudo, segue com moral e titular de Rogério Ceni, técnico que tem exigido do meia de 32 anos cumprir novas funções em campo.

Contra a LDU, nesta terça às 21h30, será mais uma chance para Everton seguir contribuindo para o Flamengo a se manter invicto e 100% na Libertadores.

A partida em Quito, válida pela terceira rodada do Grupo G, terá transmissão em tempo real do LANCE!. O Flamengo lidera a chave com seis pontos. A LDU, com quatro, está em segundo. Confira a tabela e a classificação completa aqui!

O DESEMPENHO E A ENTREGA DE EVERTON

No comando do Flamengo desde novembro, Rogério Ceni está deixando o time mais ao seu gosto aos poucos, e o mesmo vem evoluindo. Em 2021, são nove jogos (6 vitórias, dois empates e uma derrota) com o grupo principal e 25 gols marcados. As críticas ao desempenho de Everton Ribeiro passam por aí. Entre os atletas do ataque, o camisa 7 é quem não marcou gols ou deu assistências.

As chances desperdiçadas contra o Vélez, pela Libertadores, e contra o Volta Redonda, no Estadual, pesaram as críticas de parcela da torcida e imprensa sobre o jogador - que, em campo, mostra consciência de seu atual momento.

Contudo, o meia de 32 tem entregado resultado na parte defensiva cobrada por Ceni, sendo um dos atletas que mais desarma e recupera bolas do time.

Foi com uma dessas roubadas de bola que Everton Ribeiro deu início ao lance do gol de Arrascaeta em Buenos Aires, o terceiro do Flamengo na vitória sobre o Vélez Sarsfield, por 3 a 2 na primeira rodada do Grupo G da Libertadores.

O crescimento de Everton Ribeiro nestes quesitos, assim como o posicionamento um pouco mais defensivo, pode ser visto no quadro acima, que compara os 28 jogos do meia sob o comando de Rogério Ceni e as 28 partidas imediatamente anteriores. As estatísticas são do portal SofaScore.

PROTAGONISMO OFENSIVO NÃO ESTÁ TÃO DISTANTE

Um dos argumentos de quem pede a saída de Everton Ribeiro do time titular é que o camisa 7 não está contribuindo no ataque há meses, relacionando a sua queda de desempenho à volta de jogos pela Seleção Brasileira, em novembro.

Mas em fevereiro, na reta final do Brasileirão, Everton atuou nas seis rodadas e teve participação nos resultados decisivos contra o Corinthians, com passe para Gabigol marcar o gol da vitória por 2 a 1, e no clássico com o Vasco, cobrando o escanteio na cabeça de Bruno Henrique, que abriu o placar do triunfo por 2 a 0.

Em 2020, as boas atuações o levaram à Seleção. Com 8 assistências e 10 gols, terminou a última temporada como quinto maior garçom e artilheiro do Fla.

Mesmo estando abaixo do que já apresentou em seu melhor momento pelo Flamengo, com Jorge Jesus entre 2019 e 2020, o camisa 7 segue com moral com o grupo - é um dos líderes e capitães - e também com Ceni, que, recentemente, declarou ter dois atletas sem "similares" no grupo: Everton Ribeiro e Arrascaeta.

- Temos boas opções na maioria das posições, mas alguns jogadores são tão especiais que são difíceis de substituir. Everton e Arrascaeta não têm similares. Michael é mais de velocidade, Vitinho de finalização. São diferentes. Dentro da característica do time, precisamos de meias criativos. Realmente não temos peças de reposição com essas características - afirmou Ceni no início de abril.

Desempenho - Everton Ribeiro
Imagem: Reprodução/SofaScore

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