Ceni explica apenas uma alteração em derrota do Flamengo e lamenta o time não ter ‘matado jogadas’

Derrotado pela primeira vez em três jogos, Rubro-Negro estacionou nos seis pontos na tabela do Campeonato Brasileiro

Flamengo x Bragantino
Rogério Ceni viu o Fla perder de virada por 3 a 2 (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

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Em sua volta após período de quarentena, Rogério Ceni saiu do Maracanã após assistir a uma amarga derrota por 3 a 2 do Flamengo para o Red Bull Bragantino, pela abertura da 5ª rodada do Campeonato Brasileiro, neste sábado (veja os gols abaixo). Antes de deixar o estádio, concedeu entrevista coletiva, comentou sobre o revés e a sua estratégia, inclusive a de realizar apenas uma alteração ao longo da partida (Max na vaga de Michael). 

- É natural que eles sintam cansaço já no fim do jogo. Eu queria ganhar o jogo. Defensivamente eu tinha várias substituições para fazer, mas neste momento onde todos os times, não só o Flamengo, tem jogadores importantes na Seleção Brasileira, nós tínhamos três garotos no banco. O Muniz estava bem no jogo, com confiança, achei que não era o momento de colocar o Ryan. O Michael, que já vinha de dois jogos seguidos jogando o jogo todo, tentamos colocar o Max para dar amplitude naquele lado e o Werton praticamente ainda não teve muitos minutos no profissional - falou Ceni emendando:

- Era um risco muito grande fazer essas alterações. Ou fazia alterações defensivas. Tentamos com o Max sabendo que todos já estavam um pouquinho desgastados, mas acho que era o melhor time para manter em campo no momento.

O técnico rubro-negro também comentou a respeito da meta vazada, algo que não ocorria na sua equipe há cinco jogos consecutivos. Para Ceni, faltas em contragolpes do Red Bull Bragantino poderiam evitar o revés. 

- Sofremos um gol de bola parada, o primeiro, uma batida baixa, no primeiro pau, o jogador coloca o calcanhar e a bola acaba entrando, e depois dois gols de transição, em que poderíamos ter matado a jogada na origem, em que tomamos decisões erradas na construção da jogada, na parte final, e tínhamos condição de ter encurtado mais, para dar tempo de recompor. Além das infelicidades, de bola chutada, prensada, bate no pé de um, sobe, dá de cabeça... Há dias que as coisas não acontecem como esperamos. Criamos um bom volume de chance, tivemos defesas importantes do outro lado, tivemos finalizações bem feitas, mais de 20, mas além de fazer dois gols, sofremos algumas transições. E o primeiro gol foi uma desatenção e um pouco de sorte.

+ Veja a tabela do Brasileirão

Com seis pontos em três jogos, o Flamengo volta a campo pelo Brasileirão nesta quarta-feira, às 19h, para enfrentar o Fortaleza no Maracanã.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Ceni:

Arbitragem

- Depois de uma derrota, você falar da arbitragem soa como uma desculpa e não é o que eu tenho para falar no momento.

Não utilização de Lázaro

- O Lázaro treinou anteontem com a gente no campo principal. Eu converso sempre com ele. Ele vem de lesão. O que ele precisa é ter mais intensidade. Ele precisa ter mais intensidade para ter oportunidades no time profissional.

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