Arrascaeta: ‘Na final, tiraremos força de onde não temos’

Autor do gol que iniciou a virada do Flamengo sobre o Al Hilal e que valeu vaga na final do Mundial diz que o time fará o esforço final para encerrar a temporada com mais um caneco

Flamengo x Al Hilal - Comemoração
Arrascaeta  celebra o gol de empate sobre o Al Hilal (Foto: Giuseppe CACACE / AFP)

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O Flamengo está na final do Mundial de Clubes e - seja contra o Monterrey, seja contra o Liverpool – espera encerrar com chave de ouro a temporada mágica de 2019.

Porém, para chegar ao título, precisará, na opinião de Arrascaeta, buscar um último oxigênio, encarando um rival que terá realizado um número muito menor de partidas e que estará menos desgastado.

- Sem dúvida vamos ter de tirar forças de onde não temos. Estamos no finzinho de nossa temporada, onde fizemos muito mais jogos do que qualquer rival e o que nos resta será uma excelente recuperação, pois seja Monterrey ou Liverpool, teremos pela frente um jogo muito intenso, até mais do que a dura partida com o Al Hilal na semifinal – disse.

Arrasca disse que no duelo com o time árabe, o Flamengo mais uma vez mostrou um de seus pontos fortes, a capacidade de sair de um resultado adverso com uma mudança de postura a partir das instruções de Jorge Jesus.
- No primeiro tempo, o Al Hilal apertou muito a marcação e não conseguimos ficar com a bola. O Mister nos falou para jogarmos de forma mais compacta, certo de que o rival não manteria a mesma intensidade. Além disso, deveríamos ter a tranquilidade para continuar atacando até sair o empate e, então, virarmos. Foi o que aconteceu.

Em relação ao gol de empate, marcado por ele no início do segundo tempo e vital para a citada tranquilidade em busca da virada e da vaga na final, o uruguaio deu o crédito para os companheiros do ataque.

- Gabigol e Bruno Henrique fizeram grande jogada e a bola sobrou para mim, sozinho. Fico feliz por ter ajudado o time a conseguir o objetivo.

Cabeça feita

Contra os árabes, por pouco o time não perdeu a cabeça com as provocações e o jogo viril, algumas vezes violento, dos rivais. Arrasca comentou que isso vem sendo trabalhado pela comissão técnica:

- Esse tipo de coisa faz parte do futebol. A gente vai enfrentar times mais cascudos, algumas vezes teremos rivais mais tranquilos. Mas é importante manter a cabeça no lugar. Contra o Hilal, levamos 1 a 0 e o time deles começou a baixar a bola, a deixar o tempo passar, a catimbar. A tendência numa situação assim é que fiquemos mais revoltados, como foi nos primeiros 45 minutos. No segundo tempo, voltamos melhores e não caímos na estratégia deles.

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