Cruzeiro mostra débitos com Mineirão a candidatos e encaminha venda de naming rights do estádio

A Raposa fez um demonstrativo da situação entre a administradora do estádio e o clube celeste aos postulantes ao cargo de presidente do clube

O letreiro foi inspirado na cidade de Amsterdã, na Holanda, e servirá como ponto de referências para visitantes do estádio
O Cruzeiro e a Minas Arena  negociam  acordo para encerrar dívida da Raposa com a concessionária-(Agência i7/Mineirão)

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O Conselho Gestor do Cruzeiro está iniciando o processo de passagem da administração do clube para o próximo presidente, que será eleito no dia 21 de maio. A atual cúpula celeste tem feito demonstrativos da situação do clube para os candidatos ao cargo máximo da Raposa e apresentou um documento com detalhes da dívida cruzeirense com a Minas Arena, que administra o Mineirão. Sérgio Rodrigues, Ronaldo Granata e Giovanni Baroni postulam a presidência. 


A concessionária cobra do time azul 26 milhões de reais e em junho de 2019, rompeu o contrato de fidelidade com o Cruzeiro pelas dívidas. Entretanto, o valor do débito já se aproxima dos R$ 46 milhões.

Porém, em uma negociação da dívida entre as partes, houve um acordo inicial de que o Cruzeiro pagaria de R$ 19,3 milhões, com R$ 10 milhões já depositados em juízo e o restante, sendo quitados em dez anos, com dois anos de carência para iniciar os pagamentos das parcelas.

Outra parte do acordo entre o conselho gestor e a Minas Arena é o trabalho que o Cruzeiro vem fazendo para vender o naming rights do Mineirão. Segundo o clube, já está apalavrada com a Minas Arena a venda da propriedade.O acordo ainda não foi 100% confirmado porque ainda há uma divergência com a concessionária sobre as despesas do estádio. O time azul quer uma divisão 70%/30%, com a Raposa custeando a maior parte. Mas, a Minas Arena quer que o Cruzeiro custeie tudo.

As negociações entre Cruzeiro e Minas Arena contaram também com a presença do governador Romeu Zema(NOVO). O Mineirão tem esse modelo de administração desde 2010. O contrato de Parceria Público Privado assinado entre o Estado de Minas Gerais e o consórcio que criou a Minas Arena, financiou os R$ 666 milhões da reforma de modernização do Mineirão, entre 2010 e 2012. A validade do acordo é até 2037, contando os dois da obra e 25 de gestão.

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