Ministério Público de Minas diz que já há ‘provas satisfatórias’ das irregularidades na gestão do Cruzeiro

O órgão emtiu um comunicado sobre o estágio das investigações da gestão Wagner Pires de Sá no clube mineiro 

O presidente Wagner Pires de Sá esteve no treino desta terça-feira na Toca da Raposa
Wagner e sua diretoria estão na mira do MP mineiro, assim como da Polícia Civil-(Vinnicius Silva/Cruzeiro)

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Após o deputado estadual Léo Portela revelar que a Polícia Civil de Minas Gerais está perto de encerrar as investigações de irregularidades na gestão Wagner Pires de Sá no Cruzeiro, o Ministério Público emitiu uma nota indicando que estão em fase avançada das apurações e com um nível de provas satisfatórias para indicar culpados das ações que geraram o maior rombo financeiro da história celeste.


De acordo com o MPMG, a investigação está em diversos estágios, com fases mais avançados, buscando "provas de fatos que possam caracterizar a prática de crimes".

Ainda de acordo com o órgão "muitas análises estão sendo feitas a partir de material já existente, como documentos e informações obtidas em computadores apreendidos", devido a limitação dos trabalhos impostas pela pandemia do coronavírus.


Nos trabalhos do MP mineiro, há a investigação de como o Cruzeiro e o empresário Cristiano Richard dos Santos Machado firmaram um acordo, considerado ilegal, para que ficasse com parte de direitos econômicos de atletas da Raposa, incluindo menores de idade, para quitar um empréstimo de R$ 2 milhões.

Também há suspeita de falsificação de documentos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, entre outros crimes que lesaram o Cruzeiro e o seu patrimônio.

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