Cruzeiro busca vendas melhores de direitos de transmissão e patrocínios

Raposa tenta driblar a crise financeira para atrair novos parceiros comerciais dentro e fora do Brasil, que paguem melhor pelas marcas do clube

Cruzeiro 0 x 0 Atlético-MG: as imagens da partida
Já há  trabalhos na Raposa para vender ao mercado internacional os direitos de transmissão do clube- Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.

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O Cruzeiro tem trabalhado para achar novas formas de gerar receitas para o clube e driblar a crise financeira que o clube vem atravessando.

A diretoria do celeste busca melhorar as vendas de direitos de transmissão internacionais de seus jogos e novos parceiros comerciais que tragam um aumento nos rendimentos na compra de cotas de patrocínios.

O presidente da Raposa, Wagner Pires de Sá, contou que tem conversado com investidores dos Estados Unidos e da Inglaterra para vender as partidas e espaços do clube. E, em caso de êxito, antecipar essas receitas para deixar o clube mais saudável financeiramente.

- Pode haver uma grande antecipação dos direitos de transmissões internacionais. Estamos discutindo com investidores americanos e ingleses, e com os americanos estamos praticamente fechados. Ainda estamos negociando sobre as placas. São recursos novos que vão entrar para o esporte brasileiro, e acredito que com o tempo poderemos ter uma grande satisfação com essas transmissões internacionais. Nós temos clausulas de confidencialidade, então não posso falar. Até o final do ano já devemos ter contrato assinado, disse Wagner Pires à Rádio 98FM.

Sobre os direitos de transmissão, Wagner Pires que há um acordo com os demais clubes da Série A para vender as cotas e dividir o valor de forma igual, gerando uma nova fonte de dinheiro para os clubes, que além do mercado nacional, podem colocar as marcas dos clubes em evidência no mercado europeu e norte-americano.

- Todos os clubes da Série A estão conversando. E já tem alguma coisa para Série B também. Por enquanto, estamos com uma equipe fechada, mas vão participar todos os clubes para assinarmos os direitos de transmissão e, naturalmente, o grupo investidor fazendo uma proposta de determinado valor. E esses valores seriam rateados pelos clubes. Acredito que todos os clubes se interessarão pelas propostas, que é melhor que a existente, que me parece já até foi descartada pela CBF, explicou o presidente ao GloboEsporte.com.

Patrocínios que paguem melhor

Wagner Pires de Sá também quer atrair novos patrocínios, que paguem melhor, mas diz que está complicado achar parceiros que queiram oferecer um valor maior do que os atuais contratos, caso da Caixa, que é a marca máster na camisa azul.

- Estamos procurando patrocínios mais robustos que possam nos ajudar. Manter um time é garantia de renda e de recursos extras. Ganhamos a Copa do Brasil, que foi o maior prêmio de todos os tempos e a Libertadores aumentaram a premiação em mais de 80%. Para ter também recursos do futebol, você precisa ter um time muito forte, muito bom. Se desmantela o time, você. É uma maneira de ter recursos é segurar nossos jogadores. O Brasil vem passando por uma crise econômica há muito tempo, e os patrocinadores sentiram isso, diminuíram os recursos destinados ao futebol, explicou.

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