Auxiliar de Abel Braga também vai à Justiça para cobrar do Cruzeiro

Fábio Ribeiro, que ficou no clube pouco mais de dois meses, diz que não recebeu salários, além de FGTS e 13º 

Fábio,  cobra mais de R$ 400 mil da Raposa na Justiça do Trabalho
Fábio, cobra mais de R$ 400 mil da Raposa na Justiça do Trabalho-(Bruno Haddad/Cruzeiro)

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O auxiliar técnico de Abel Braga, Fábio Ribeiro, que esteve no Cruzeiro com o treinador em 2019, entrou na Justiça do Trabalho contra o clube mineiro, cobrando R$444.864,42. O processo está registrado na 44ª Vara do Trabalho de BH e uma audiência inicial está marcada para o dia 17 de fevereiro.

Segundo Fábio, o Cruzeiro não havia feito nenhum pagamento durante o período em que esteve na Toca da Raposa. O auxiliar alega que foi pressionado' pelo Cruzeiro a assinar um acordo extrajudicial.

Fábio também diz, no processo, que a Raposa se comprometeu a pagar tudo que era devido à vista, de imediato, o que não ocorreu.

- Importante deixar consignado que até a data da demissão, o reclamado não pagou um único centavo ao reclamante, ou seja, o reclamante trabalhou por 2 (dois) meses e não recebeu um único centavo. Na mesma data da demissão, o reclamado, de forma ardilosa e se valendo da situação financeira desfavorável do reclamante, impôs que fosse feito um acordo extrajudicial. O reclamado deixou claro só pagaria algum valor ao reclamante se o acordo fosse assinado. Acoado, pressionado e com dificuldades financeiras, o reclamante se viu obrigado a aceitar o malfadado acordo, pois precisava prover o sustento de toda a sua família. No referido acordo, conforme será melhor abordado em tópico específico, o reclamado impôs que o reclamante renunciasse direitos, sob pena de não efetuar nenhum pagamento. E o reclamado fez tudo isso valendo-se do fato que o reclamante não estava devidamente assistido por advogado ou pelo sindicato quando o acordo foi firmado. Infelizmente, o acordo não foi cumprido pelo reclamado, ou seja, nenhum valor foi pago ao reclamante - diz parte do processo de cobrança de Fábio.

A ação gerou esse valor total, pois o Cruzeiro não teria pago ao auxiliar débitos de salários, FGTS e 13º. Fábio deixou o clube em novembro de 2019, juntamente com Abel, demitido após campanha ruim no comando do time azul. O Cruzeiro informou que tomou conhecimento do processo por meio da imprensa.

O Cruzeiro tem outra ação trabalhista movida pelo também auxiliar técnico Nelson Simões, que trabalha com Rogério Ceni. Nelson cobra da Raposa aproximadamente R$60 mil. A audiência de conciliação entre as partes acontece no dia 20 de fevereiro.

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