Presidente do Corinthians diz que está conversando com time japonês por dívida de Jô

Duílio minimizou possibilidade do Timão ser acionado na Fifa por dívida com o Nagoya Grampus

Jô - Corinthians
Após deixar o Corinthians, Jô se transferiu para o Ceará (Foto: Mauro Horita/Staff Images/Conmebol)

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Cauteloso e otimista, o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, espera resolver uma pendência que o clube tem com o Nagoya Grampus, referente a contratação do atacante Jô, em 2020.

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A equipe alvinegra foi condenada na Corte Arbitral do Esporte (CAS) em junho a pagar 2,6 milhões de dólares (R$, na cotação atual) por ser parte solidária a saída do atacante do clube japonês de forma unilateral. O Timão tinha 45 dias para fazer o pagamento, que não aconteceu até agora. Porém, Duílio afirmou que os asiáticos estão entendendo a situação financeira corintiana e que as partes estão em processo de negociação para o pagamento.

O mandatário do clube alvinegro também deixou claro que essa é a única pendência que o Corinthians possui nesse sentido.

- Vem tendo conversas. A gente vem conversando com eles, tudo vem caminhando bem. Por enquanto a gente está tranquilo com as negociações, vendo uma forma de pagamento que não prejudique nosso caixa. Eles entendem a situação, então por enquanto isso não é um problema. Os outros que tínhamos de ação na Fifa já foram pagos. Só esta situação do Jô que estamos conversando com eles e não estamos encontrando tanta dificuldade para resolver isso de forma amigável e tranquila para o Corinthians - explicou Duílio.

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Não chegar a um acordo com o Nagoya pode significar o banimento do Timão na Fifa, com o Time do Povo não podendo registrar novos atletas até arcar com a pendência.

ENTENDA O CASO

As divergências entre Jô e o Nagoya Grampus iniciaram em fevereiro de 2020, quando começaram os primeiros indícios da pandemia de Covid-19. Com a paralisação das competições no Japão, o Nagoya liberou os atletas dos treinamentos, mas não autorizou a saída do território japonês, algo que foi descumprido pelo ex-corintiano.

Jô alegou na sua defesa que o motivo da saída era que os filhos estavam no Brasil, com os avós, e havia o receio com o fechamento das fronteiras. O jogador relatou que encaminhou essa justificativa ao Nagoya Grampus, que não aceitou.

Semanas depois, o time asiático suspendeu os pagamentos de Jô e entrou com o procedimento de quebra unilateral do contrato.

Em julho, o atacante acertou o seu retorno para terceira passagem ao Corinthians, que se encerrou na semana passada, após um polêmico flagra do atleta em um bar de São Paulo tocando pagode, enquanto o Timão era derrotado pelo Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro, no Mato Grosso. O atleta estava afastado da partida, se recuperando de um trauma na perna esquerda.

De toda forma, o entendimento do CAS é que o fato de Timão ter contratado Jô no período em que ele tinha contrato com o Nagoya Grampus, sendo que partiu do atleta a saída, faz com que o clube alvinegro estivesse de acordo e dando respaldo a atitude do jogador, também levando a equipe a condenação pela entidade.

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