Jô não vê salário como obstáculo para voltar ao Corinthians: ‘Com uma boa conversa, tudo se encaixa’

Atacante tem contra até o final deste ano com o Nagoya Grampus, do Japão. Tanto Timão quanto atleta já manifestaram o interesse mútuo no negócio, que caminha para dar certo

Jô - Corinthians
Jô não vê obstáculos financeiros em uma possível volta ao Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

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A volta de Jô ao Corinthians parece cada vez mais possível em um futuro breve. O jogador, que tem contrato com o Nagoya Grampus-JAP até dezembro deste ano, concedeu entrevista para a ESPN, nesta terça-feira, e voltou a falar sobre o retorno ao seu clube de origem. Mesmo sem nada acertado ainda, o centroavante não vê a parte financeira como um empecilho para voltar.

Para ele, não haverá problema se tiver de diminuir seus vencimentos em relação a um mercado que paga melhor do que o brasileiro. Segundo Jô, isso já não foi problema em sua última passagem pelo Timão, quando veio da China e se adequou à realidade do país e de seu clube do coração.

- Não (é um empecilho), até porque todos sabem que dentro de uma negociação existem as duas partes, você tem que ver o que é bom para as duas partes, na minha segunda passagem eu também voltei de um mercado asiático, eu estava vindo da China, um mercado em que o investimento foi alto naquele momento. Quando eu voltei, sentei, conversei numa boa e a gente se acertou. Então acredito que salário, essa questão, é tudo dentro do que o clube passa no momento, do que o jogador necessita, enfim, acredito que com uma boa conversa tudo se encaixa - revelou o atleta.

Mesmo sem ter sacramentado ao volta ao Corinthians, Jô analisou os dois atuais centroavantes do elenco. Ambos têm contrato para encerrar no final deste ano e ainda não tiveram conversas para renovação. Independentemente de quem fique ou saia, não haverá conflito de posição no ataque corintiano se depender do retorno do atacante que está no futebol japonês.

- Boselli é um excelente centroavante, já é um jogador mais parado, o Love eu fiz uma parceria com ele de três anos, se for buscar os números que a gente teve atuando juntos, foram fenomenais no CSKA Moscou. Então, não sou eu que posso decidir isso, se por ventura houver a volta, isso aí é o treinador, atualmente o Tiago Nunes, mas não tenho problema em jogar com qualquer tipo de centroavante, até porque já fui jogador de beirada, já fiz segundo atacante, não vejo problema - explicou.

Jô também garantiu que sua volta ao Timão não depende de quem estiver na presidência no ano que vem após a eleição deste ano. Apesar de sua amizade de longa data com Andrés Sanchez, atual presidente, e com quem diz conversar diariamente, a instituição é maior do que qualquer personagem que esteja no comando, já que seu amigo não poderá concorrer a um novo mandato.

- A questão de presidente, tenho um carinho enorme pelo Andrés, um cara que eu falo quase que diariamente, por ser um amigo mesmo dentro do futebol. Ele me viu crescer dentro do Corinthians, me ajudou de todas as formas, mas independe, o Corinthians é uma instituição muito grande, eu sei que quem entrar ali no comando vai saber conduzir, então em uma possível volta, vai ser independente do presidente, mas tenho um carinho muito grande pelo Andrés.

Em entrevistas recentes, tanto Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol do Timão, quanto Andrés, reforçaram que a volta de Jô depende da liberação do jogador junto ao Nagoya Grampus-JAP, se estiver livre, seja agora ou no final do ano, as partes devem caminhar para fechar um acordo. O desejo de ambos os lados é que Jô vista a camisa alvinegra pela terceira vez na carreira.

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