Zé prevê ‘muita tensão’ na Copa do Brasil e cita prazo para ter Cícero

Treinador do Botafogo concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira, antes de mais um treino preparatório para enfrentar o Campinense, pela Copa do Brasil 

Zé Ricardo - Botafogo
Zé Ricardo concedeu entrevista coletiva antes do treino desta segunda-feira (Foto: Vítor Silva/SS Press/BFR)

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O Botafogo se reapresenta nesta segunda-feira, no Estádio Nilton Santos, já de olho na partida diante do Campinense, a ser realizada às 21h30 (de Brasília) desta quarta, no Amigão. Pouco antes do último treino no Rio de Janeiro, Zé Ricardo concedeu entrevista coletiva e projetou um duelo "muito tenso" na Paraíba, pela primeira fase da Copa do Brasil. 

- Acredito que será uma partida muito tensa, mas o Botafogo tem o aprendizado do ano passado, mas são situações diferentes. Se aproveitarmos bem as oportunidades, poderemos conseguir a classificação - disse o técnico. 

Novidade recente, Cícero também foi tema na sala de imprensa. Zé Ricardo citou um prazo aproximado para poder contar com o meia-atacante ex-Grêmio e Fluminense e que já está regularizado. 

- Tive conversa rápida com ele (Cícero) ontem, o último jogo dele pelo Grêmio foi em 2 de dezembro. Está há 50 e poucos dias se mantendo de uma forma que não é ideal, no trabalho pessoal. Estar dentro do campo é um pouquinho diferente. Deixei ele bem à vontade, mas logicamente esperamos tê-lo o quanto antes. Mas teremos a mesma tranquilidade que tivemos com Carli e Valencia para que um atleta de 34 anos possa nos ajudar como ajudou ao Grêmio. Acredito que, só para não deixar sem resposta, que em 15 ou 20 dias ele esteja disponível - comentou. 

Zé Ricardo confirmou ainda que João Paulo, recuperado de uma lesão na coxa, estará à disposição para encarar o Campinense. Já Valencia e Marcos Vinícius seguem como desfalques, de acordo com o treinador. 

TRAGÉDIAS RECENTES

Um outro assunto abordado nesta tarde foi a respeito das lamentáveis tragédias ocorridas nos últimos dias no Brasil. O treinador teceu um comentário sobre as fatalidades, inclusive sobre o incêndio no Ninho do Urubu, no qual passou boa parte de sua carreira nas categorias de base do Flamengo. 

- Não imaginava que começaria a coletiva com esse assunto. Primeiros dias de 2019 têm sido difíceis para o Brasil. Primeiro Brumadinho, depois a tragédia no Rio de Janeiro, depois o Ninho do Urubu, hoje a perda de um grande jornalista como o Ricardo Boechat. Gostaria que a gente pudesse falar só de futebol, mas nesse momento, eu, que trabalhei tanto com categoria de base, sempre tive muita facilidade para falar. E também para escrever algumas coisas, mas nesse momento tenho poucas palavras. Só muita dor e muita tristeza com tantas perdas. 

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