Botafogo ganha moral e opções para a reta final do Campeonato Brasileiro

Triunfo sobre o Corinthians rendeu boas notícias para o time e para a torcida do Glorioso, que tem o desafio de manter o desempenho contra o Flamengo, na próxima rodada

Botafogo x Corinthians
Jogadores celebraram muito o retorno triunfal de Gatito e a vitória conqusitada (MARCELO DE JESUS / RAW-IMAGE)

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A vitória do Botafogo sobre o Corinthians lavou a alma de muita gente. Dos mais de 20 mil presentes nas arquibancadas à comissão técnica e a Gatito Fernández. Com todas as dificuldades, os três pontos foram obtidos pelo Glorioso com o bônus de chances criadas darem a sensação de que poderia até ter sido mais tranquilo. De maneira prática, o jogo deste domingo mostrou alternativas e esperança para um final de ano feliz.

O milagre operado por Gatito Fernández, num time tão difícil de passar uma partida sem sofrer gol, mostra o quão importante um goleiro pode ser. No caso, foi mesmo decisivo e passa, naturalmente, mais segurança. A partida teve ainda a linha de defesa praticamente perfeita no combate ao ataque rival.

Do outro lado, no setor criativo, Erik voltou a ser insinuante como havia demonstrado nos primeiros jogos dele pelo Glorioso. E o time também pôde exibir uma faceta que não estava sendo frequente: a dobradinha de Valencia e Renatinho pelo meio-campo/ponta esquerda.

- Tínhamos entendido que poderíamos continuar com a estrutura (tática), mas com um jogador com boa capacidade de criação. O Renatinho (surpresa na escalação) esteve atenção às triangulações, mas queríamos que, com a bola, tivéssemos mais trocas entre eles. Em alguns momentos funcionou, noutros nem tanto - explicou Zé Ricardo.

Significa que, mesmo longe de encher os olhos, o Botafogo teve um mínimo de repertório. O gol saiu numa jogada de escanteio, mas boas jogadas foram construídas pouco antes, e até bola na trave teve no fim do jogo. E o Glorioso ainda terá retornos na próxima rodada: Marcelo Benevenuto e Luiz Fernando voltam, após suspensões. O que se espera, agora, é que a sinergia entre o campo e a arquibancada se mantenha, e a rotina de vitórias se prolongue.

- Dois anos e meio que eu estou na categoria profissional, e só lembro do Botafogo jogando no limite. Agora que estou aqui, isso só se corrobora e se comprova. Esse é o espírito que queremos e que a torcida empurre os jogadores. Vamos precisar disso: dos atletas, e da torcida ao nosso lado. A cada partida temos que ter um sacrifício muito grande. Suor vai secar. Que a gente consiga levar isso até o final da competição - deseja.

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