Honda fez gols em estreias por dois anos seguidos no México e Austrália

Meia de 33 anos, que faz primeira partida pelo Glorioso contra o Bangu, tem bom retrospecto nos inícios pelo Pachuca-MEX, em 2017 e Melbourne Victory-AUS, em 2018

Honda - Botafogo
Honda estreia pelo Botafogo em jogo com portões fechados (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

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A pandemia global do coronavírus atrapalhou os planos do Botafogo de promover a estreia de Keisuke Honda, com a casa cheia. Por determinação do Ministério da Saúde, o jogo do Glorioso, contra o Bangu, neste domingo às 16h, no Nilton Santos, será disputado com os portões fechados. Um dado, no entanto, pode animar os torcedores. O japonês marcou gols em estreias em 2017, pelo Pachuca e, em 2018, pelo Melbourne Victory-AUS, algo que espera repetir no jogo válido pela terceira rodada da Taça Rio. 

No primeiro jogo pelo time mexicano, em agosto de 2017, fez um dos da goleada por 4 a 1 da equipe, sobre o Tiburones Rojos de Veracruz, pela Liga Mexicana. No ano seguinte, em outubro, já pelo time australiano, estreou com derrota, por 2 a 1, mas anotou contra o  Melbourne City, pelo Campeonato local. Em 2019, Honda atuou por um curto período pelo Vitesse-HOL, onde entrou em campo apenas quatro vezes e não marcou gols. A estreia foi contra o Sparta Rotterdam, pelo Holandês, em novembro, com derrota, por 2 a 0. 

Ao todo, o meia de 33 anos, que estreou profissionalmente em 2004 pelo Nagoya Grampus-JAP, tem 136 gols marcados em 557 partidas na carreira. O novo camisa 4 do Botafogo atuou em sete clubes e pela seleção japonesa. Canhoto, falou na apresentação ao clube que prefere deixar os companheiros na cara do gol, jogando em uma posição central próxima da área, posição da qual também arrisca nos chutes de longa distância e de fora da área.   

Mais de um mês depois de ser anunciado no Glorioso, o japonês é tido como uma das esperanças da equipe comandada por Paulo Autuori de apagar a campanha ruim na Taça Guanabara, quando o Alvinegro ficou fora das semifinais, além da recuperação na Taça Rio, após a derrota no clássico para o Flamengo, na rodada anterior.

Para os torcedores, a contratação do oriental é vista como o marco de uma nova era no clube, que passa por um processo de transição da gestão do futebol profissional para o modelo empresarial. 

Autuori dá pistas

Honda tem treinado com o elenco do Botafogo desde o começo de fevereiro. O técnico Paulo Autuori não quis como vai escalar o principal reforço do Botafogo para a temporada, mas deu indicações de que pode repetir a escalação usada contra o Boavista, com Bruno Nazário deslocado para o lado direito e Cortez centralizado.

– Temos algumas hipóteses, algumas opções. O que é bom, não ter apenas uma. Ele nos dá essa possibilidade. No jogo com o Boavista, como a equipe jogou em termos de escalação? Fica essa dica, é uma opção. Dá para jogar o Bruno e o Honda? Claro que dá. Muda um pouco a característica da equipe. Se isso acontecer, temos que ter atenções a outras situações, que não vou falar aqui para não dar muitas pistas ao adversário - disse o treinador.

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