Honda abriu mão de salário por conta da COVID-19, mas Botafogo recusou

Carlos Augusto Montenegro revelou que japonês sugeriu não receber os vencimentos de março pelas dificuldades financeiras do Alvinegro diante da pandemia do coronavírus

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Honda em ação pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

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Ativo nas redes sociais, Keisuke Honda mostrou que suas ações vão além de tuítes. O japonês, diante da dificuldade financeira do Botafogo nos tempos de pandemia do coronavírus, abriu mão do salário de março para ajudar o clube, como Carlos Augusto Montenegro, membro do Comitê Executivo de Futebol, revelou para o "Canal do Nicola" no último sábado.

- Ele (Honda) é um exemplo, tem um comportamento extraordinário. Ficou aqui no Brasil, a família dele está no Japão, e ele tem falado mais com o Ricardo (Rotenberg). Ele comentou: “Estou pensando em não receber o mês de março, sei que o clube está em dificuldade, como não teve jogo…” Ele que sugeriu. Nem demos conversa, já que estamos pagando normalmente - afirmou.

O Botafogo vai pagar o salário dos jogadores de forma integral até maio, como o próprio Montenegro já havia afirmado em outras oportunidades. Se a paralisação das competições continuar, novas negociações com os jogadores para os seguintes meses poderão acontecer.

Em abril, Honda, por meio do Twitter, se pronunciou sobre a redução dos salários nesses tempos de pandemia. Ativo na rede social para causas do tipo, o meio-campista escreveu, na ocasião, que "os gerentes devem solicitar imediatamente cortes salariais em ordem decrescente de salário, caso contrário, mais equipes entrarão em colapso e, com isso, os torcedores ficarão tristes".

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