Zé Gatinha lamenta poucas chances em passagem folclórica pelo Botafogo

Jogador fez parte do elenco do Glorioso na temporada de 2019 e atuou apenas 26 minutos com a camisa alvinegro, mas passou a ser tratado como um 'amuleto' pela torcida

Zé Gatinha Botafogo
Zé Gatinha atuou apenas 26 minutos com a camisa alvinegra (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)

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O atacante Alessandro Scheppa, mais conhecido como Zé Gatinha, teve uma curta, mas marcante passagem pelo Botafogo entre o final de 2018 e o primeiro semestre de 2019. Apesar de ter sido desligado somando apenas 26 minutos em campo com a camisa alvinegra, caiu nas graças da torcida pelo .  apelido inusitado e tornou-se uma espécie de amuleto da equipe, passando a ter o nome gritado nas arquibancadas antes mesmo da estreia. 

O meia foi contratado por indicação do então técnico Zé Ricardo, depois de chamar a atenção quando atuava no Flamengo de Guarulhos, clube da segunda divisão paulista. A ideia era que disputasse um torneio com a equipe sub-20, mas uma atraso  na documentação fez com que passasse a treinar com o time principal. Em entrevista, na última sexta-feira, ele lembrou o período no clube carioca e lamentou as poucas oportunidades. 

– Eu acredito que poderia ter mais chances, mas a campanha no final Brasileiro de 2018 me complicou. O time precisava ganhar os jogos, então não teve como poupar jogadores. Por isso, o Zé Ricardo segurou bastante. Eu entendo ele, mesmo porque eu não tinha muita experiência, estava vindo de um clube pequeno. Fiquei bastante nervoso na estreia. A pressão pesou muito no meu jogo contra o Bangu. Mas, acredito que se o Zé me colocasse em outros jogos ia me soltar bastante e poderia dar outro resultado – disse Zé Gatinha, em entrevista ao site "Fogo Na Rede". 

Apelido de infância

O jogador também revelou a origem do inusitado apelido, que vem desde a infância. A alcunha é resultado de uma semelhança com um colega de profissão que foi nome histórico do Muniz Freire, equipe do interior do Espírito Santo, estado natal de Alessandro.

– O meu professor Rubinho, da escolinha Pedra da Cebola, no Espírito Santo, que colocou quando eu tinha 9 anos. Desde então sou chamado assim. No Botafogo não falaram nada, mesmo porque, antes mesmo de chegar, eu já estava ciente de que teria que trocar o nome. Mas eu não ligava. Por mim, tanto faz chamar de Zé Gatinha ou chamar de Alessandro – lembrou o jogador.

Após deixar o Botafogo, o jogador de 22 anos passou pelo Alverca, time da terceira divisão de Portugal. Atualmente defende o Primavera, clube do interior de São Paulo.

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