Botafogo consegue efeito suspensivo em penhora de atrasos salariais

Ministério do Trabalho havia alegado cinco meses de vencimentos atrasados e Justiça tinha colocado multa de R$ 2,5 milhões; clube recorreu e conseguiu reverter

Mufarrej - Botafogo
Nelson Mufarrej é o presidente do Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

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O Botafogo conseguiu uma vitória nos bastidores judiciais. Após a Justiça do Trabalho determinar que o Botafogo deveria pagar R$ 2,5 milhões em multas por salários atrasados no começo da semana, o departamento jurídico do clube recorreu e conseguiu um efeito suspensivo nesta quinta-feira, suspendendo a penhora.

Desta forma, o Botafogo não é mais obrigado a repassar o dinheiro. O Ministério Público do Trabalho, que moveu a ação original, tem dez dias para se manifestar novamente.

Em 2013, o Ministério Público do Trabalho entrou com uma ação que obrigava o Botafogo a ter salários pagos corretamente. Cada dia de atraso resultaria em uma multa de R$ 5 mil por dia. 

O Botafogo convive com a realidade de salários atrasados desde o ano passado - até hoje está assim: o clube deve 88% de abril, maio e junho aos funcionários. A procuradoria do MPT entendeu que o clube não cumpriu com a ação de sete anos atrás, solicitando a penhora e bloqueio de verbas.

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