Adversário do Botafogo, Londrina tem camisa 9 que não marcou gols na Série B e vive pressão

Rival do Alvinegro neste sábado, equipe paranaense conta com Salatiel, ainda zerado no Brasileiro, no comando de ataque e está na zona de rebaixamento

Londrina x Vila Nova - Campeonato Brasileiro Série B
Londrina, rival do Botafogo, está no Z4 da Série B (Foto: Divulgação/Vila Nova)

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O vigésimo terceiro de 38 capítulos. Neste sábado, o Botafogo, em busca de se afastar dos concorrentes pelo G4, enfrenta o Londrina pela 23ª rodada da Série B do Brasileirão, no Estádio Nilton Santos, às 16h30.

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O Londrina chega pressionado. São três partidas sem vencer e quatro pontos de distância para a Ponte Preta, primeiro clube fora da zona de rebaixamento. Com a intenção de tentar mudar as coisas, a principal mudança do Tubarão para a reta final do Campeonato Brasileiro vem na casamata.

– Do primeiro turno pra cá mudou a comissão técnica. O técnico Roberto Fonseca levou o time à final do Estadual, mas vivia pedindo reforços para qualificar a equipe. Em comum acordo, se desligou. Márcio Fernandes chegou indicado pelo Cuca, que é muito amigo do presidente do Londrina. Ele trouxe alguns atletas que já havia trabalhado, exemplo o Lucas Lourenco, do Santos, Gegê (ex-Botafogo), do Santo André, e o Saimon, antes no Vila Nova, e o time engrenou bons resultados, mas já estagnou novamente - afirmou Rafael Morientes, setorista do Londrina na "CBN", ao LANCE!.

Com Márcio, o Londrina deu sinais de recuperação, vencendo, de forma seguida, Vila Nova e Vasco. O ímpeto, contudo, parou por aí: nos últimos três jogos, a equipe marcou dois gols e somou apenas dois pontos, novamente ficando longe de sair do Z4.

Pressão à parte, o treinador vem tentando colocar mudanças em jogo para reverter a situação. Diante do Botafogo, ele contará com o retorno de Matheus Bianqui, que vinha jogando como lateral-direito, para o meio-campo, a posição de origem. O ataque, porém, ainda preocupa.

– O time joga em um 4-4-2 clássico, com uma linha de quatro defensores, um primeiro volante, dois jogadores, Jhonny Lucas e Matheus Bianqui também mordedores, e um armador. Na frente, tem o Marcelinho e o Salatiel, que a torcida pega muito no pé, porque tem o maior salário do elenco e não fez nenhum gol na Série B - analisou.

Salatiel - Londrina
Salatiel, do Londrina (Foto: Gustavo Oliveira/Londrina EC)

Isso tudo porque Salatiel, o camisa 9 e atacante contratado no começo do ano para ser a esperança de gols, ainda não balançou as redes na Série B. Ele não participou diretamente de jogadas que resultaram em bolas na rede na competição. Mesmo sem entrar nas graças da torcida, deve ser o titular contra o Alvinegro.

– Ponto fraco é o ataque. Salatiel não marca gol na Série B. O Márcio não confia no Júnior Pirambu, que na minha opinião é o melhor 9 do elenco. Chegou, há pouco tempo, o Alan Pinheiro, que também não correspondeu. Safira foi o 9 que deu certo, mas optou em deixar o time para jogar no Belenenses - pontuou o jornalista.

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É claro que o Londrina não tem apenas aspectos negativos. A equipe é perigosa nas jogadas de bolas aéreas e exercer uma marcação de força - não à toa, é o segundo time que mais levou cartões amarelos e cometeu faltas na Série B - e pressão no meio-campo.

– Ponto forte é o Matheus Bianqui, jogador que antes da chegada do Córdoba vinha atuando de lateral, mas sempre foi meia. É um volante moderno, marca, joga, corre o campo todo, se doa e ainda marca gols de cabeça. O Botafogo tem que se cuidar com o Marcelinho, contratado junto ao futebol português, surgiu no Foz com Pepê, ex-Grêmio. É agudo, gosta do 1x1 e faz gols - completou.

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