Levir Culpi explica Elias na reserva e trabalho para ajustar o ataque

O treinador disse que ainda está acertando o lado de campo da parte ofensiva do time, que chegou a ter o volante como ponta esquerda

Atlético MG x Cerro Porteño  Elias
Elias perdeu a posição no time para o meia Terans, mas chegou a ser escalado pelo lado esquerdo do ataque-DOUGLAS MAGNO / AFP

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O volante Elias está com o prestígio em baixa com o técnico Levir Culpi após sido escalado até na ponta esquerda do ataque atleticano, quando o treinador fez um esquema com três volantes, deixando Elias, que sempre teve características ofensivas, mais solto no meio de campo do Galo.

O jogador perdeu a posição na equipe para o uruguaio David Terans e o comandante alvinegro explicou a situação de Elias no Galo, mas mesmo na reserva considera o atleta um dos melhores do país.

- Tive, tive sim uma conversa com o Elias. Mas o problema foi de direção de carreira, envolvimento com o agente, que é a nova complicação que surgiu no futebol mundial. Então, os agentes querem fazer negócio. Tem uma situação para se discutir, tem a história de o cara estar num bom momento ou num mau momento, aí tem a venda do jogador. O Elias, para mim, é um dos melhores meio-campistas do Brasil. Eu não estou dizendo, ele já é, é uma afirmação. Tem o momento do cara no clube, então eu estou levando da maneira como eu vejo o futebol.

Levir Culpi tem buscado também alternativas para o melhor jogo da equipe pelos lados do campo, que para o treinador é uma jogada vital no futebol. O técnico tem tentado achar um modo de dar velocidade pelos lados do campo sem perder a força defensiva. Estão sendo testados, Guga, Chará, Maicon Bolt e em breve Geuvânio deve ter sua primeira chance no time, exercendo função pelos lados.

- O lance mais agudo de jogo é pelas laterais, então, temos que ter jogadores que façam triangulações, as passagens por fora. Então, não temos quem a gente diga: “Esses dois estão matando a pau”. Estamos aprendendo, evoluindo, mas os jogadores têm qualidade, o que não temos é o encaixe da dupla de passagem e um cara para triangular-explicou.

O treinador atleticano falou sobre sobre as constantes alterações no time e afirmou que ainda não encontrou a escalação ideal e que o time não está “redondo”.

- Não encontrei. Vai variando de jogo a jogo. Três substituições quase certas por jogo, se levar em consideração a parte física, não só a parte técnica e tática. Para mim, o Atlético não está redondinho. Portanto, a gente vai tentar achar, de repente encaixa, e a gente vai ter uma sequência melhor-concluiu.

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