Brasil revê carrasco russo e tenta largar bem nas finais do Mundial

Seleção encara a Rússia nesta quarta-feira, em Turim, em reencontro com Muserskiy, e quer dar o troco após a derrota na etapa decisiva da Liga das Nações, em julho deste ano

Brasil estreia na segunda fase do Mundial de vôlei com vitória por 3 sets a 0 para a Austrália
Brasil chega confiante para a segunda fase do Campeonato Mundial (Foto: Divulgação/FIVB)

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A partida que abre a caminhada da Seleção Brasileira masculina de vôlei na fase final do Campeonato Mundial promete. Os atuais campeões olímpicos reencontrarão a Rússia, atual vencedora da Liga das Nações e medalhista de ouro nos Jogos de Londres-2012, nesta quarta-feira, às 12h (de Brasília), em Turim (ITA). Do outro lado, estará o gigante Muserskiy, carrasco do time verde e amarelo na final olímpica na Inglaterra.

O brasileiros chegarão engasgados. Em julho, os russos promoveram um massacre sobre os comandados de Renan Dal Zorro na etapa decisiva da Liga das Nações, em Lille (FRA). Na primeira fase, a Seleção havia vencido por 3 a 1.

Desta vez, o Brasil vive melhor fase. Na primeira fase, ao time passou por Egito, França, Canadá e China a só foi batida pela Holanda. Na segunda, derrotou a Austrália, a Eslovênia e a Bélgica. Já os europeus venceram seis vezes (Austrália, Tunísia, Camarões) e somam duas derrotas (Estados Unidos e Sérvia).

– A seleção russa joga baseada em uma força, um poder de saque e bloqueio muito alto. Tem uma margem de erro grande. É um jogo no qual temos que ter muita paciência. Eles tocam em muitas bolas e saem para o contra-ataque, algumas vezes com bolas mais lentas, mas sempre com um ataque forte e alongado – comentou Renan.

Muserskiy ficou marcado por uma atuação histórica na decisão dos Jogos de Londres. Ele iniciou o duelo como central, mas foi deslocado para a função de oposto quando a Rússia perdia por 2 a 0. A mudança surpreendeu o grupo então comandado por Bernardinho, que não conseguiu conter os ataques do gigante de 2,18m e cedeu a virada por 3 a 2.

– É um time que tem em seus centrais vários ‘gigantes’. Muserskiy é mais fixo, os outros três rodam muito, mas como característica, não mudam muito. Jogam muito pelo meio no início dos sets, e depois se baseiam muito no oposto e nos dois ponteiros. É certeza de uma missão dura enfrentar esses gigantes – analisou o treinador brasileiro.

O Brasil busca o tetracampeonato, após vencer o torneio nas edições de 2002, 2006 e 2010. Em 2014, foi vice, após perder a decisão para a Polônia.

Na outra chave, estão Itália, Polônia e Sérvia. Italianos e sérvios duelam nesta quarta, às 16h15. Depois de enfrentar os russos, os brasileiros terão pela frente os Estados Unidos, na sexta-feira, às 12h. As semifinais acontecem no sábado, e a decisão, no domingo. 

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