Vice de Pedrinho revela qual é o objetivo principal da nova gestão do Vasco: ‘100% comprometida’

Renato Brito é o 2º vice-presidente e será o responsável em tocar o assunto nos próximos três anos


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A gestão de Pedrinho, empossado na segunda-feira (22) como presidente do Vasco, tem como principal objetivo reformar São Januário. O responsável por essa missão é o 2º vice-presidente, Renato Brito, que é advogado especializado em direito imobiliário. O dirigente tem acompanhado o projeto de lei que está na Câmara de Vereadores, que visa captar recursos para as obras por meio da venda do potencial construtivo do estádio.

- A gente está analisando o projeto de lei de forma técnica, para ver se há a possibilidade de alguma melhoria legislativa que traga maior benefício ao Vasco. Esse projeto foi um presente do prefeito Eduardo Paes. Não está aprovado, a câmara está de recesso. Temos algumas reuniões com os vereadores da "Bancada Vasco", vamos chamar assim, que vão nos apoiar nesse pleito. Há uma esperança e expectativa que em abril esse projeto seja aprovado. A gente brinca com o dia 7 de abril, que é uma data histórica do Vasco, mas não sei se vai dar tempo - explicou Renato Brito.

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Renato Brito é ativo na política do Vasco e um dos principais membros da Sempre Vasco (Dikran Sahagian/Vasco da Gama)

O recesso termina após o carnaval e para ser incluído na pauta de votações do Plenário, o projeto de lei deve ser analisado por 17 comissões da Câmara de Vereadores. Paralelo a isso, é necessário obter as autorizações e licenças junto aos órgãos competentes. Portanto, ainda não há previsão para o início das obras, mas de acordo com Renato Brito, elas, ao menos, serão iniciadas na gestão de Pedrinho.

- A reforma de São Januário é a principal entrega da nossa gestão. A gente está 100% comprometido nela. Não faltarão esforços para que ela saia do papel no menor curto prazo.

Naming Rights

A obra para a reforma de São Januário está orçada em R$ 506 milhões e tem previsão de ficar pronta em três anos. A estimativa é de que o Vasco consiga arrecadar com a área transferida (197 mil m²) do potencial construtivo, cerca de R$ 500 milhões. No entanto, o valor é avaliado atualmente e deve aumentar com o passar do tempo.

Por esse motivo, a nova gestão estuda outras formas de obter receita para bancar as obras. Uma delas é a venda de naming rights de São Januário. Quando estava em campanha eleitoral, Pedrinho se reuniu com José Roberto Lamacchia, dono da Crefisa, que afirmou ter interesse em colocar o nome da empresa no estádio. Renato Brito explicou que para fechar esse tipo de acordo, é necessário ler os contratos com a SAF.

- Para vender o naming rights, será preciso fazer uma análise dos contratos com a SAF para entender se esse direito é possível ou não para a associação. Sendo possível, e a gente acredita que é, naturalmente esse valor pode ser agregado ao potencial construtivo. Mas o dinheiro do potencial construtivo é essencial para que essa reforma saia do papel. Sem ele não tem estádio.

O projeto de reforma de São Januário foi desenhado pelo arquiteto Sergio Dias e apresentado pelo Vasco em 2018, ainda na gestão de Alexandre Campello. O novo estádio terá capacidade para 47.383 lugares. São Januário vai completar 100 anos no dia 21 de abril de 1927.

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