Vasco negocia com o Pinheiro Guimarães para substituir o GPI
Clube tem reunião programada com o grupo de ensino para esta quarta-feira, em São Januário. Empresa assumiria as responsabilidades da educação e apareceria no uniforme
Após o cancelamento do contrato com o Grupo GPI no início do mês, o Vasco negocia com o Grupo Pinheiro Guimarães, que administra colégio e faculdade no Rio de Janeiro. Está programada uma reunião entre diretores do Cruz-Maltino e do Pinheiro para esta quarta-feira, no Complexo Esportivo de São Januário, quando o acordo poderá ser fechado. O Vasco, acertando o contrato, economizará quase R$ 4 milhões - serão ofertados pelo grupo de ensino R$ 3,75 milhões em bolsas de estudo. O tempo de contrato ainda não foi acordado.
O LANCE! teve acesso exclusivo a uma ilustração do departamento de marketing do Pinheiro Guimarães, apresentando como ficaria o uniforme com esta parceria caso as partes entrem em acordo (confira acima). A marca da empresa, caso o contrato seja assinado, aparecerá no uniforme do time profissional, embaixo do logo da Diadora, fornecedora de material esportivo do Cruz-Maltino, assim como acontecia com o GPI.
Se fechado, o acordo seria em moldes de uma "parceria" e não "patrocínio". O LANCE! apurou que o Grupo Pinheiro Guimarães assumiria quase todas as responsabilidades que o GPI acumulava, ofertando às crianças e adolescentes ligados ao Vasco ensino em todas as séries - até a faculdade, com o braço de jornalismo já existente. A ideia inicial é que esta oferta seja em unidades da empresa já existentes, incluindo todos os jogadores das categorias de base do Cruz-Maltino.
Não está descartado, até agora, porém, que o Pinheiro Guimarães assuma também o Colégio Vasco da Gama, localizado dentro de São Januário. Esta questão será tratada na reunião desta quarta entre o clube e o grupo de ensino. O LANCE! entrou em contato com o Vasco. O vice-presidente de marketing Bruno Maia, questionado, respondeu dizendo que "até o momento, nenhuma confirmação" sobre o caso. O Grupo Pinheiro Guimarães, procurado, não se pronunciou até a publicação desta reportagem.
