Juninho e Bruno Gomes: candidatos a sucessores de Douglas Luiz no Vasco

Também volantes, também formados na base cruz-maltina, os jovens de 19 anos têm no jogador, atualmente, no Aston Villa (ING), um exemplo de sucesso que surgiu na Colina

Montagem - Vasco
Juninho, Bruno Gomes e Douglas Luiz surgiram em anos diferentes, mas na mesma função (Fotos: Divulgação)

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As categorias de base do Vasco têm formação contínua de jogadores que, mesmo quando já na categoria profissional, são exemplos para os atletas que ainda não foram promovidos. Na zaga, Luan inspira Ricardo Graça. No ataque, Talles Magno viu Paulinho despontar poucos anos antes. Na frente da linha de defesa, Douglas Luiz é das maiores referências para dois candidatos a dar continuidade à linhagem: Bruno Gomes e Juninho.

Bruno, 19 anos, promovido ao time profissional no ano passado. Entre mais e menos destaque, soma oito jogos no ano passado e cinco nesta temporada, paralisada pela pandemia de COVID-19. Tomou repreensões do então treinador, Vanderlei Luxemburgo, pelos cartões amarelos que vinha recebendo. Por outro lado, fez gol em clássico: numa vitória sobre o Botafogo, em São Januário.

Por sua vez, Juninho foi alçado ao time principal por Abel Braga, este ano. Encantado com o meio-campista de iguais 19 anos, o treinador do Gigante da Colina na primeira parte de 2020 deu a ele as primeiras oportunidades logo após a participação cruz-maltina na Copa São Paulo de Juniores. Foram 11 participações na categoria principal. E tanto ele quanto Bruno estiveram com um ídolo na última terça-feira: Douglas Luiz, de apenas 22 anos, mas já referência para a dupla.

- Para mim é uma honra ter esses dois grandes jogadores me vendo como uma referência porque o começo é difícil, os mais novos te vendo como referência... eu, graças a Deus, dei certo na carreira. E eu estou sempre acompanhando os jogos deles. No que precisarem, algum conselho, estamos sempre aí - afirmou Douglas durante transmissão da Vasco TV, antes de dar dicas de como Juninho poderá fazer o primeiro gol como profissional:

- Acho que não tem muita tática, não. É mais a gente, que tem um bom chute, não ter medo. É o que eu fazia na época de Vasco. Se eu estava confiante, eu não queria nem saber quem estava do lado. Se estiver num bom momento, num bom espaço do campo, é válido tentar. Se for melhor dar o passe, uma assistência está bom - ponderou.

Agora sob as ordens de Ramon Menezes, tanto Juninho quanto Bruno Gomes vão disputar espaço entre eles e com outros meio-campistas. Inclusive um também formado em São Januário: Andrey, que voltou a ser importante com a cruz de malta no peito.

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