TIM 4G: Thiago Silva, o Monstro das Laranjeiras

Zagueiro técnico, ele é um dos ídolos recentes do Fluminense

Thiago Silva - Fluminense
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Thiago Emiliano da Silva, ou Thiago Silva, é um dos zagueiros mais técnicos em atividade. Ídolo do Fluminense, até hoje carrega o apelido de Monstro, conquistado pelas belas atuações nas campanhas de 2007, com a conquista da Copa do Brasil, e de 2008, quando o time das Laranjeiras viu a inédita Copa da Libertadores escapar na cobrança de pênaltis, na final contra a LDU (EQU), no Maracanã. É um autêntico craque TIM 4G e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Nascido a 22 de setembro de 1984, no Rio, Thiago Silva não esconde seu amor pelo Flu. Até hoje troca mensagens com o clube e a torcida. Declarou, recentemente, o desejo de voltar a jogar pelo clube do coração antes de encerrar a carreira.

A forte identificação com a torcida tricolor não aconteceu apenas pela agilidade na marcação, o poderoso chute de longa distância, a técnica apurada ou pela liderança nata, que o fizeram ser capitão no Milan, na Seleção Brasileira e no PSG. Thiago Silva enfrentou problemas de saúde gravíssimos antes de dar a volta por cima nas Laranjeiras.

Ele ingressou no Barcelona, do Rio de Janeiro, aos 15 anos, jogando como zagueiro. Antes, no entanto, fez peneiras - e foi rejeitado - em clubes como Flamengo, Botafogo, Fluminense, Madureira e Olaria, como meio-campo. Quem o levava aos testes era o padrasto Valdomiro, que o criou como filho depois que o pai abandonou a família quando ele tinha cinco anos de idade. Thiago Silva chegou a pensar em desistir do sonho de jogar futebol, até que foi aprovado.


Depois disso, passou em uma segunda peneira no Fluminense e virou cria de Xerém. Assim que se profissionalizou, foi emprestado ao Juventude, onde se destacou no Campeonato Brasileiro de 2004, aos 20 anos. As boas atuações abriram as portas para o exterior. No ano seguinte, transferiu-se para o Porto B, de Portugal, onde firmou contrato de cinco anos, mas não se adaptou de início e acabou emprestado ao Dínamo Moscou, da Rússia. Foi lá que enfrentou um dos maiores desafios da carreira e da vida.

Por causa do frio intenso, Thiago Silva teve graves problemas de saúde, que evoluíram para uma tuberculose e ele ficou quase seis meses internado em um hospital de Moscou, em condições precárias, correndo o risco de perder parte do pulmão. Retornou ao Brasil em 2006, por empréstimo, para tentar um recomeço no futebol. Com desarmes precisos, dribles pouco comuns para jogadores da posição dele, boa visão de jogo e velocidade, conquistou a torcida e marcou época no Flu.

No fim de 2008, depois do vice-campeonato da Libertadores, foi negociado com o Milan. Em 2011, vestiu a faixa de capitão e era cada vez maior o seu prestígio na Europa. Em 2012, acertou a saída do clube italiano e foi para o Paris Saint-Germain (FRA) por 46 milhões de euros, o que na época representou a transação mais cara envolvendo um zagueiro no futebol.

A história de Thiago Silva com a Seleção começou com o período em que ele renasceu no Fluminense, em 2008. Ele foi convocado para participar da Olimpíada de Pequim como um dos jogadores de 23 anos - idade limite da competição. Voltou a disputar os Jogos Olímpicos, em 2012, em Londres, já como capitão. E passou a ser figurinha constante nas convocações seguintes, levantando a taça da conquista da Copa das Confederações de 2013, no Brasil. Na Copa do Mundo do ano seguinte, no entanto, uma cena marcaria para sempre a carreira dele. Antes da disputa de pênaltis contra o Chile, pelas oitavas de final, que poderia eliminar o Brasil da competição dentro de casa, ele se isolou do restante do grupo, sentado numa bola e começou a chorar. Foi bastante criticado.

Thiago Silva ficou um tempo sem ser novamente convocado, mas, em 2016, voltou a ser chamado por Tite para disputar os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia, em 2018, e vive agora a expectativa de disputar mais um Mundial.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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