TIM 4G: Pedrinho, craque que sofreu com muitas lesões na carreira

Um dos ídolos recentes do Vasco, meia poderia ter ido mais longe

Pedrinho - Vasco
(Foto: Lancepress!)

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Meia extremamente habilidoso, Pedrinho foi fundamental na conquista da Copa Libertadores de 1998, marcando dois gols nas quartas de final contra o Grêmio e garantindo vaga nas semifinais. Foi um dos ídolos recentes do Vasco e poderia ter ido mais longe se não fossem as sérias lesões que teve ao longo da carreira. Mas nem por isso deixou de ser um autêntico craque TIM 4G do passado e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

As belas atuações no torneio continental de 1998 renderam a Pedrinho convocação para a Seleção Brasileira. Mas dois dias antes da apresentação, rompeu os ligamentos do joelho direito e o sonho virou pesadelo. Em um jogo contra o Cruzeiro, em São Januário, no dia 6 de setembro, pelo Campeonato Brasileiro, se machucou numa dividida com o zagueiro Jean Elias e deu início a um drama que o assombraria por toda a carreira.

Pedrinho ficou sete meses em recuperação, retornou aos gramados, mas voltou a sentir a lesão e, no total, foram 11 meses afastado do futebol. Ele tinha 21 anos e vivia a melhor fase da carreira.

Cria do Vasco, o carioca Pedro Paulo de Oliveira nasceu em 29 de junho de 1977. Começou no futsal do clube aos seis anos, passou para os gramados e subiu para os profissionais aos 18 anos, ao lado do companheiro das quadras e amigo Felipe. Entre 1995 e 2001, o meia canhoto se tornou um dos maiores ídolos da história recente do Vasco e colecionou títulos importantes: dois Campeonatos Brasileiros (1997 e 2000), um Campeonato Carioca (1998), um Torneio Rio-São Paulo (2000), além da Copa Libertadores (1998) e da Copa Mercosul (2000).
Na conquista do Brasileiro de 1997, formou, ao lado de Ramon e Juninho Pernambucano, um meio-campo habilidoso e ofensivo, que criava as jogadas para Evair e Edmundo no ataque.

Depois da lesão, no entanto, Pedrinho nunca mais foi o mesmo. De promessa de São Januário, candidato a ser disputado pelos grandes clubes europeus e a vestir a camisa da Seleção, o meia se viu às voltas com seguidas lesões que não permitiram que ele tivesse uma boa sequência de jogos como teve nas temporadas 1997/1998.

Em 2000, durante a disputa da Taça Guanabara contra o Flamengo, foi alvo de polêmica. Ao marcar o quinto gol na goleada por 5 a 1 sobre o maior rival, Pedrinho comemorou mandando a torcida rubro-negra calar a boca. Em seguida, fez uma série de embaixadinhas no campo, irritando os adversários. O zagueiro Juan tentou atingi-lo com um carrinho no lance seguinte, dando início a uma confusão generalizada.

No ano seguinte, em 2001, transferiu-se para o Palmeiras, onde conviveu novamente com as lesões. Pedrinho fazia um bom Campeonato Brasileiro e dava sinais de que poderia ser o jogador de antes, mas sofreu outra lesão grave, desta vez no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, que o tirou dos gramados por oito meses.

Ficou no Palmeiras de 2001 a 2005 e, no período, conquistou o Campeonato Brasileiro da Série B, em 2003, sendo fundamental para o retorno do Verdão à Primeira Divisão. Em 2004, ajudou o time a conquistar uma vaga na Libertadores de 2005, quando deixou o clube.

Depois da passagem pelo Palmeiras, o meia começou uma peregrinação por vários times. Em 2006, defendeu o Al Ittihad, da Arábia, mas logo chegou ao Fluminense, pelo qual fez nove jogos e um gol. No ano seguinte, vestiu a camisa do Santos por 29 vezes. Em 2008, foi para o Al Ain (Arábia) até retornar ao Vasco na comemoração dos dez anos da conquista da Libertadores.

O que era para ser um retorno festivo, no entanto, acabou se transformando em tristeza, com o rebaixamento do Cruz-Maltino para a Série B naquele ano. Em 2009, Pedrinho foi para o Figueirense e acabou se aposentando no meio da temporada, em agosto. Três anos depois, voltou atrás e, aos 34 anos, disputou um Campeonato Carioca pelo Olaria, em 2012.

A despedida oficial dele foi no clube do coração e no qual foi ídolo. No dia 13 de janeiro de 2013, o Vasco organizou um amistoso comemorativo contra o Ajax (HOL), com vitória cruz-maltina por 1 a 0. O placar eletrônico exibiu um vídeo com momentos importantes e a frase: “Obrigado, Pedrinho”.

Oficialmente aposentado, Pedrinho trabalhou como comentarista esportivo e chegou a ser auxiliar-técnico.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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