TIM 4G – Conca: bem no Vasco, ídolo no Flu e sem jogar no Fla

Meia argentino fez história no futebol brasileiro, sobretudo nas Laranjeiras

Hoje no Flamengo, Conca ainda era unanimidade entre os ídolos da história do Fluminense
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Franzino (com 58 quilos), habilidoso, rápido, exímio cobrador de faltas e com incrível visão de jogo para deixar o companheiro na cara do gol. Um guerreiro, apesar da estatura (1,67m). Sem dúvida, o meia argentino Darío Conca é um dos grandes ídolos da história contemporânea do Fluminense. É um autêntico craque TIM 4G e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Conca chegou às Laranjeiras em 2008 como grande contratação, depois de se destacar no Vasco, e foi peça-chave na campanha do vice-campeonato da Libertadores daquele ano, apesar de ter perdido um dos pênaltis na derrota para a LDU (EQU) no Maracanã, diante de 79 mil tricolores. Com um perfil bem diferente da raça argentina que o futebol costuma mostrar, Conca garantiu um lugar no coração dos tricolores com seu jeito humilde, de poucas palavras e um futebol eficiente, bonito e solidário.

No ano seguinte, construiu o que a história do Fluminense vai lembrar eternamente como o Time de Guerreiros. A dois meses do fim do Campeonato Brasileiro, o Fluminense era o lanterna da competição, com 98% de chances de cair para a Segunda Divisão, segundo os matemáticos. Numa arrancada espetacular, e tendo Conca como maestro, ao lado de Fred, o Tricolor engatou uma série de 11 jogos de invencibilidade, até se livrar da degola com o empate em 1 a 1 com o Coritiba, no Couto Pereira, na última rodada. A torcida comemorou o milagre como um título. E Conca escreveu de vez o nome na história do clube.

Em 2010, foi fundamental na conquista do Campeonato Brasileiro, com a incrível marca de ter jogado todas as 38 partidas da competição. Foi eleito o craque do Brasileirão e viveu o auge da carreira.

Natural de General Pacheco, na Argentina, nascido em 11 de maio de 1983, Conca começou a história no futebol aos nove anos, no River Plate, quando foi descoberto por um olheiro, jogando peladas na escola. As dificuldades de treinar, devido à origem humilde, no entanto, o fizeram largar o clube. Aos 12 anos, ingressou no Tigre, time do coração dele, equipe da Segunda Divisão, e fez a primeira partida como profissional quando tinha apenas 15 anos. Retornou ao River já como profissional, mas não se firmou como titular.

Foi na Universidad Católica, do Chile, que encontrou o melhor futebol, tornando-se um dos maiores ídolos do time na conquista do Torneio Clausura de 2005 e se destacando na campanha da Sul-Americana daquele ano, quando, curiosamente, foi um dos responsáveis pela eliminação do Fluminense. Com o apelido de El Mago, foi contratado pelo Vasco, onde se destacou na segunda metade do Campeonato Brasileiro de 2007. Só não ficou em São Januário porque o River Plate, dono do passe dele, queria negociá-lo em definitivo. O Fluminense, através de investidores liderados pela Unimed, contratou Conca em 2008, reforçando o grupo para a Libertadores.

Naturalizado brasileiro desde 2010, Conca disputou 272 partidas e marcou 56 gols nas duas passagens que teve pelo Fluminense. A primeira, de 2008 a 2011, e a segunda, em 2014, quando saiu por causa do fim do contrato da Unimed com o clube das Laranjeiras e os recorrentes atrasos de salário. Em 2011, o meia recebeu uma proposta milionária do Guangzhou Evergrande, da China, e ficou por lá até 2014. Depois da segunda passagem pelo Tricolor, voltou ao futebol chinês, desta vez para o Shanghai SIPG, na transação mais cara do futebol do país até então.

Após uma série de lesões no joelho esquerdo, Conca deixou o Shanghai SIPG e foi contratado pelo Flamengo, no início deste ano. No entanto, ainda recuperando-se do problema, o argentino só fez até agora uma partida com a camisa rubro-negra, na vitória de 2 a 0 sobre a Ponte Preta, no último dia 14 de junho, pelo Brasileirão.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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