TIM 4G: Branco, um dos maiores laterais do Fluminense

Dono de bela carreira, ex-jogador fez história nas Laranjeiras

Branco (Fluminense)
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Considerado por muitos o melhor lateral-esquerdo da história do Fluminense - à frente de jogadores do porte de Altair, Marco Antônio, Rodrigues Neto e Marinho Chagas -, Cláudio Ibrahim Vaz Leal, ou simplesmente Branco, é um dos maiores ídolos do Tricolor carioca. Eficiente tanto na marcação quanto no apoio ao ataque, esbanjava técnica e é um autêntico craque TIM 4G do passado, sendo um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Dono de um chute potente, Branco chegou jovem às Laranjeiras, em 1982, aos 18 anos. Natural de Bagé, trouxe do Rio Grande do Sul o traço guerreiro e lutador que marcou a carreira. Em 1984, levantou a taça de campeão brasileiro. Com a camisa do Fluminense, foi também tricampeão carioca (1983/84/85) e conquistou duas vezes a Taça Guanabara (1983 e 1985). Jogou pelo clube em três oportunidades. De 1982 a 1986; em 1994 e em 1998. Ao todo, disputou 152 partidas e marcou 12 gols. O apelido vem dos tempos de juniores, quando era o único branco no meio de um time de jogadores negros.

As boas atuações nas Laranjeiras, ao lado de Assis, Washington, Romerito e Ricardo Gomes, o levaram à Seleção Brasileira. Branco disputou três Copas do Mundo (1986, 1990 e 1994). Em 86, no México, foi convocado por Telê Santana sob a desconfiança da imprensa e da torcida. Sua melhor atuação foi contra a França, nas quartas de final, quando sofreu o pênalti que Zico perdeu, decretando a eliminação no Mundial.

Em 90, na Itália, envolveu-se em polêmica. Ele bebeu água "batizada" oferecida pelos argentinos em partida válida pelas oitavas de final e passou o jogo meio zonzo. Anos depois, Maradona admitiu que a água tinha tranquilizantes. A Argentina eliminou o Brasil com a vitória por 1 a 0 - gol de Caniggia - e ficou com o vice-campeonato, perdendo para a Alemanha na final.

Em 94, Branco experimentou finalmente a glória com a camisa verde-amarela. Até hoje, o lateral é lembrado pelo antológico gol de falta que garantiu a vitória por 3 a 2 sobre a Holanda, nas quartas de final do Mundial dos Estados Unidos, em que o Brasil comemorou o tetra. Ao todo, fez 78 partidas pela Seleção e marcou dez gols.
No ano seguinte ao do tetra, foi contratado pelo Flamengo, que comemorava o centenário. Teve curta, mas boa passagem pelo clube, fazendo 35 jogos e nove gols. Branco defendeu ainda clubes como Internacional, Porto, Brescia (ITA), Grêmio, Corinthians, Middlesbrough (ING), Metrostars (EUA), Mogi Mirim e encerrou a carreira no Fluminense, em 1998.

Depois de se aposentar dos gramados, assumiu a coordenação das divisões de base da CBF e em 2006 retornou às Laranjeiras como gerente de futebol. Na função, participou da conquista da Copa do Brasil em 2007 e da campanha da Libertadores em 2008. Deixou o clube em 2009 e passou a atuar como treinador, mas sem campanhas de expressão.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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