TIM 4G: Fagner, das figurinhas à amizade com jogadores tricolores

Cantor lembra da juventude em Fortaleza e explica como se tornou torcedor do Fluminense

Fagner (Fluminense)
Fagner está sempre ligado no Fluminense e prevê que time pode surpreender no Brasileirão (Flickr/Fluminense)

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Foi colecionando figurinhas que o amor pelo Fluminense surgiu para Raimundo Fagner. O coração infantil já tinha um dono, o Fortaleza, time de sua cidade natal, no Ceará, mas havia espaço para uma paixão maior fora do Nordeste. Com o passar dos tempos, a relação só aumentou e faz do cantor um verdadeiro torcedor TIM 4G, daqueles que sempre estão presentes e disponíveis quando o assunto é o Fluzão.

Talvez o fato de Fortaleza e Fluminense serem tricolores explique muito do coração dividido. Mas um então jovem lateral-direito surgido na base do clube das Laranjeiras tem muito mais responsabilidade. Fagner, um garoto que ainda frequentava colégio na capital cearense, era fã de Carlos Alberto Torres, recém-promovido aos profissionais. A figurinha no álbum e o talento do jogador, apenas cinco anos mais velho do que ele, chamaram a atenção dele. Com o passar dos tempos, Fagner se mudou para Brasília, em 1970, para estudar Arquitetura. No Planalto Central, morou na casa de Laurindo Torres, que havia sido jogador tricolor. Mais tarde, já como músico, chegou ao Rio de Janeiro e as atuações da chamada Máquina Tricolor foram decisivas para que ele tivesse certeza de seu amor pelo Fluminense.

Na Cidade Maravilhosa, Fagner fez amizade com muitos jogadores. Morava com Afonsinho, que se destacou em times como o Botafogo e atuou em fim de carreira no Fluminense. Virou amigo de Rivellino, expoente máximo da Máquina, daquele tipo de um frequentar a casa do outro. Em 1976, em excursão do Tricolor no Ceará, viajou junto da delegação. O ídolo das figurinhas, Torres, também passou à categoria de amigo, assim como outros atletas, como Carlos Alberto Pintinho, Edinho, Ricardo Gomes, Assis, Washington. De Romerito foi padrinho de casamento. O futebol caminhava lado a lado com a música, a ponto de muitos acharem que o cantor torcia pelo Flamengo.

- Sempre fui amigo de jogadores. Não só no Rio de Janeiro. Fui amigo do Sócrates, sou amigo do Reinaldo (ex-Atlético-MG). Sou compadre do Zico. Na década de 80, com o Zico voltando de contusão, fui a um Fla x Flu e torci por ele. A recepção da torcida do Fluminense não foi boa e nunca mais fui a um jogo contra o Flamengo. Até hoje confundem, achando que sou rubro-negro – lembra ele.
De estilo calmo até para torcer, Fagner fez música para o filme do Zico, teve canção com locução de Osmar Santos no meio, homenageou, em parceria com Zeca Baleiro, o ex-jogador Canhoteiro, que foi ponta-esquerda do São Paulo e da Seleção Brasileira na década de 1950. Uma música para o Fluminense não está descartada.

- Nunca pensei objetivamente em fazer uma música para o Fluminense, mas é algo que pode surgir. É um clube leve, de tradição, com uma torcida bacana. Não é um clube de massa, mas dá prazer de torcer por ele.

Fagner está sempre ligado no Fluminense desde os tempos do álbum de figurinhas. Do time atual, ele destaca a mudança que a equipe sofreu com a chegada do técnico Abel Braga e se mostra otimista em relação ao Campeonato Brasileiro.

- O time é jovem, tem bons valores, está entrosado. O Abel já demonstrou a capacidade dele em trabalhar com garotos. Se houver uma surpresa no Brasileirão, será o Fluminense. Gosto muito do Richarlison, que é um jogador com futuro brilhante.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM contará a história de outros torcedores famosos que dão “a maior cobertura”, “que estão sempre presentes” e “disponíveis” para o seu time. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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