Nadal afirma que é pior jogar no Rio de Janeiro que na Austrália
Espanhol esteve por três anos no Rio Open
Por três anos Rafael Nadal disputou o Rio Open e venceu a edição de 2014. O espanhol foi questionado nesta sexta-feira sobre a dificuldade de se jogar no forte calor acima dos 40º C em Melbourne do Australian Open e falou que jogar no Rio de Janeiro é pior.
"Na minha opinião não é seguro o bastante às vezes, mas aqui não é o único lugar. Ontem e hoje foram condições bem duras, mas às vezes é tão duro que pode ser perigoso para a saúde. Não é legal ver os jogadores sofrendo. Mas o positivo é que aqui é bem seco mesmo que seja bem quente e ainda difícil. Na minha opinião, por exemplo, é mais difícil o Rio de Janeiro do que aqui por conta da umidade que é louca e a temperatura quase que a mesma. O único positivo aqui é que é seco o resto só coisas negativas de se jogar nessas condições", disse Nadal que jogou no início da rodada noturna nesta sexta batendo o bósnio Damir Dzumhur por 6/1 6/3 6/1. Ao ser questionado se teria vantagem jogar na parte da noite ele não concordou muito.
"Sendo honesto ter um dia de descanso não faz diferença, faria se fosse jogar no dia seguinte com um jogando no calor e outro na parte a noite. Claro que tem jogadores que atuam mais na parte da noite".
Depois os jornalistas questionaram porque há jogadores que atuam mais a noite se era por venderem mais ingressos e Nadal emendou: "Você certamente acompanha há um bom tempo, não é ? Você sabe mesmo que eu que há jogador que joga mais na parte da noite e outros de dia, há televisão, ingressos a vender, jogadores que alcançam mais que outros. É por isso que alguns jogam no horário de pico e outros que não. É fácil entender não é questão de ser justo ou não".
Nadal destacou estar fazendo um bom Australian Open após três vitórias confortáveis: "Quando se ganha 6/1 6/3 6/1 numa terceira rodada é que é um grande resultado, não é ? Sem jogar bem não é possível ter esses resultados. Estou feliz por isso, estar nas oitavas é uma boa notícia. Não sabia quando cheguei aqui como seriam essas duas semanas, só estou indo dia-a-dia. Precisava de horas em quadra, de treino, jogar sets contra diferentes jogadores. EStou na quarta rodada é porque estou fazendo as coisas corretas, vamos ver o quanto posso atingir".
Sobre seu rival de oitavas, o argentino Diego Schwartzman, 26º, ele ponderou: "É um ótimo jogador, teve um incrível ano em 2017 e começou bem este também, está em alto nível, é bem completo. É m jogador que se eu não jogar o meu melhor, não irei vencer,tem todos os golpes, grande controle da linha de base, muda as direções com facilidade, já fez quartas do US Open".
