Kerber: ‘A chave foi correr atrás de todas as bolas do primeiro ao último ponto’

Ex-número um do mundo, alemã precisou correr muito sob o forte verão australiano para superar taiwanesa e avançar às quartas em Melbourne

Angelique Kerber
Angelique Kerber (Divulgação: Torneio Sydney)

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Após sofrer e virar um difícil confronto de oitavas de final contra a taiwanesa Su-Wei Hsieh, apenas a 88ª da WTA, a alemã Angelique Kerber, atual 16ª colocada e campeã do Australian Open em 2016, buscou explicar, em coletiva, como foi a sensação de resistir às pancadas da rival durante toda a partida.

“Acho que a chave foi eu conseguir correr atrás de todas as bolas, e eu senti que estava fazendo isso do primeiro ao último ponto. Muitos metros (percorridos), na verdade”.

“Ela jogou uma grande partida e é sempre traiçoeiro jogar contra Su. Eu já a havia enfrentado há alguns anos, (mas) a forma como ela jogou hoje foi muito boa. Na verdade, estou muito feliz pela maneira como consegui mudar o jogo, causar uma reviravolta, e, depois, voltar a jogar um bom tênis, especialmente no terceiro set”.

A bicampeã de Grand Slam (Australian Open e US Open, ambos em 2016) não poupou elogios a Hsieh, algoz de Muguruza e Radwanska neste mesmo major. “Angie” admitiu que Su jogou melhor nas duas primeiras etapas do jogo, mas voltou a exaltar sua capacidade de recuperação e a atuação na terceira parcial. “Ela é uma jogadora talentosa, certamente. Disparou winners e teve respostas para cada golpe que eu batia nos primeiros dois sets. Fiquei feliz por vencer o segundo set e conseguir jogar melhor no terceiro. Acho que a chave (para vencer o jogo) foi que eu me mexi melhor no final da partida”.

A ex-líder do ranking mundial também abordou a importância da parte mental em meio à correria intensa de mais de duas horas, sob sol intenso, na Rod Laver Arena. “Eu estava tentando controlar minhas emoções, e penso que essa é também uma grande parte da evolução (como tenista). É o que tento fazer melhor do que faço”.

“Minha expectativa, agora, é sempre jogar o meu melhor a cada partida. Não estou pensando muito à frente. Apenas tento jogar parecido com 2016, um pouco, no sentido de não fazer muitas coisas para complicar (os jogos). Não pensar muito em todos os detalhes. Apenas entrar em quadra e fazer meu trabalho, o que amo”, finalizou Kerber, que não escondeu o sorriso, na entrevista, no momento em que ouviu sobre seu mágico ano de 2016.

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