Fognini: ‘Se eu fosse Nº1, me pediriam para ser o número zero’

Italiano brinca que topa regra de 25 segundo entre saques, mas que Nadal não vai gostar

Fabio Fognini vence na estreia do Brasil Open
Foto: DGW Comunicação

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Em entrevista ao maior jornal esportivo da Itália, La Gazzetta Dello Sport, Fabio Fognini, número um do país, falou sobre a cobrança que recebe dos compatriotas, falou da recuperação de sua lesão e das mudanças em regras do tênis.

Fabio começou falando que deixa a temporada 2017 com bom saldo, relembrou o título em Gstaad, apesar do inicio de ano péssimo na quadra rápida. A melhora no ano colocou o italiano pela quarta vez, nos últimos cinco anos, fechando o ano dentro do top 30 e foi questionado por isso.

"Agora estou acostumado a isso, as críticas sempre são a mais que os elogios, o problema é que na Itália há fãs, a favor e contra e não fãs de esportes. Se um dia eu chegasse ao número 1 do mundo, os italianos ainda não estariam felizes e me pediriam que eu fosse o número zero", disparou.

Ao ser questionado sobre a situação que o expulsou, apesar de já eliminado, da disputa do US Open, em que ofendeu de maneira sexista uma árbitra, Fognini voltou a reconhecer o erro: "Eu estava errado. Aquilo não foi um bom exemplo. Pedi desculpas, paguei pelo meu erro. Não tenho muito a acrescentar sobre".

O jornalista insistiu se o fato de ter competido mesmo sob judice e poder receber uma multa de 80 mi euros afetava seu desempenho, Fognini negou: "Já fiz isso tantas vezes (Estar competindo e sendo julgado por má conduta em competições anteriores). Prometo que ficarei quieto".

Perguntado sobre o que espera para 2018, o italiano comentou que ainda aguarda melhoria de sua lesão no joelho e que não tem autorização para treinar em quadra: "Todos os outros parâmetros físicos estão no lugar, de modo que a relação de confiança para um caminho de alto nível está inalterado", disse confiante.

Fabio também foi questionado sobre as mudanças experimentadas durante o ATP Finals Next Gen de Milão e aprovou a ideia do ponto direto no 40-40: "Já funciona nas duplas, embora com algumas nuances sejam diferentes, talvez seja mais simples entre os que estão em relação à pontuação. Pra mim, eles podem até colocar o relógio dos 25 segundos entre um ponto e outro, mas talvez Nadal não concordasse (risos): o importante é que você sempre use o senso comum, especialmente em jogos longos", destacou.

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