Federer volta à quadra pressionado e enfrenta ‘asa negra’ Thiem no Finals

Após perder na estreia, suíço faz segunda rodada contra o austríaco Dominic Thiem, único tenista de seu grupo no ATP Finals que possui melhor retrospecto do que ele na carreira

Roger Federer no ATP Finals
Maior vencedor do ATP Finals e com mais participações no torneio, Federer corre riscos após derrota (Divulgação)

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Após perder pela primeira vez uma partida em dois sets seguidos na fase de grupos em 16 participações do ATP Finals, Roger Federer volta à quadra da arena O2, hoje, em uma situação com a qual não está acostumado. A derrota para o japonês Kei Nishikori por 7/6 (4) e 6/3 deixou o suíço pressionado para o seu segundo jogo na competição. Para se ter uma ideia da dimensão do revés diante de Nishikori, antes desse encontro Federer tinha um retrospecto de sete vitórias e apenas duas derrotas em nove duelos com o japonês

E para tornar o cenário ainda mais complicado, ele vai encarar justamente um dos poucos tenistas do mundo contra o qual tem retrospecto desfavorável. O suíço enfrentará o austríaco Dominic Thiem, que também perdeu na estreia para o sul-africano Kevin Anderson. Em três duelos entre os dois, Thiem lidera por 2 a 1. Quem perder estará praticamente eliminado pois ficaria na dependência de uma complexa combinação de resultados na terceira rodada.

"Faz tempo que não nos enfrentamos. Para ser sincero, nem me lembro quando foi a última vez. Não pensei sobre quem seria meu oponente na segunda rodada pois estava concentrado na estreia. Apenas sei que tenho de fazer melhor do que fiz contra Kei (Nishikori)", disse Federer logo após sucumbir diante do japonês.

Para seguir vivo no torneio que reúne os melhores tenistas do ano em Londres, Federer conta com a experiência. Ele lidera as estatísticas do Finals em vários quesitos. É o jogador com mais participações (16), mais títulos (seis) e mais finais disputadas (dez). Venceu as edições de 2003, 2004, 2006, 2007, 2010 e 2011. Neste ano, pode ser alcançado em numero de títulos por Djokovic.

"Esse tipo de pressão sempre esteve presente desde o início. Uma vez que você se torna número 1 ou é um ex-número 1, você tem isso para o resto da carreira", finalizou o suíço.

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