Se Federer é o Nº 1 é porque seus rivais estão machucados, afirma campeão de Wimbledon

Vencedor em 1996 e diretor do evento que levou o suíço ao topo minimizou o feito de Federer

Roger Federer
Divulgação

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Richard Krajicek, campeão de Wimbledon em 1996 e diretor do ATP 500 de Roterdã, na Holanda, torneio em fevereiro pelo qual Roger Federer retomou o número 1 pela primeira vez em seis anos, questionou o suíço na frente do ranking mais uma vez.

O holandês que anteriormente já havia dito que o suíço aproveitou a maré sem adversários para colecionar Grand Slams começou comparando ele com Novak Djokovic de acordo com o site TennisWorld: "Creio que Djokovic é mais completo que Federer. Novak foi capaz de ganhar os quatro Grand Slams entre 2015 e 2015. Roger nunca foi capaz de fazer isso. É o tenista com o jogo mais bonito de ver, mas Djokovic o ganhou na maioria dos jogos", disse o holandês com referência aos 23 triunfos do sérvio contra 22 do suíço.

"Se Roger é agora o número 1 de novo é porque seus maiores rivais estão machucados. O que faz Federer ser especial é que conseguiu jogar no melhor nível durante 16 anos e por isso conseguiu o recorde de Grand Slams. Nadal não conseguia rivalizar em pisos não fosse o saibro, foi um período de transição. Roger jogou contra estrelas da geração anterior como Agassi e Safin por dois anos. Os jogadores de sua idade como Roddick, Hewitt, Ferrero, Davydenko ou Ljubicic não tinham armas para lhe causar danos nos Grand Slams".

Krajicek revelou também que nos últimos anos Federer pedia 2 milhões de euros (R$ 8,5 milhões) para jogar o torneio de Roterdã, mas que este ano veio de forma gratuita para buscar o número 1 que conseguiu.

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