Djokovic recebe, em Londres, troféu como tenista número 1 da temporada

Tenista sérvio foi condecorado neste domingo durante o primeiro dia de competições do ATP Finals. É a quinta vez na carreira que Djokovic finaliza como melhor tenista do ano

Novak Djokovic
Sérvio é primeiro tenista a estar fora do top 20 e terminar no topo no mesmo ano (Foto: Divulgação/Nitto ATP Finals)

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O tenista sérvio Novak Djokovic recebeu neste domingo o troféu de melhor jogador da temporada. A taça ao novo número 1 do mundo foi entregue após o jogo entre Kevin Anderson e Dominic Thiem, vencido pelo sul-africano Anderson por 2 sets a 0, na abertura do ATP Finals, em Londres, torneio em que Djokovic estreia nessa segunda, contra John Isner (EUA). 

Djoko havia sacramentado o posto de número 1 do ano após a desistência do espanhol Rafael Nadal. Número 2 no ranking, Nadal teria chances matemáticas de superar o sérvio no Finals, último torneio do ano, mas desistiu de participar do evento por conta de uma lesão.  

Djokovic se tornou o terceiro tenista da história a terminar uma temporada como número 1 em cinco ocasiões, ao lado do suíço Roger Federer e do americano Jimmy Connors.  Ele também finalizou no topo em 2011, 2012, 2014 e 2015. O americano Pete Sampras é o maior nesse quesito, com seis temporadas na ponta. 

Para obter esse triunfo, o sérvio protagonizou incrível recuperação. Após lesão e cirurgia no cotovelo, Djoko chegou a ocupar o posto de 22 do mundo em junho deste ano. Tudo mudou a partir de Wimbledon, quando faturou o título e iniciou uma série de 31 vitórias em 33 jogos, que incluiu as taças do US Open (Aberto dos EUA) e dos Masters 1000 de Cincinnati e Xangai.
Assim, ele tornou-se o primeiro tenista a estar fora do top 20 e terminar como número 1 no mesmo ano. Em 1999, o americano Andre Agassi  chegou a ficar no 14º lugar antes de subir ao topo do ranking.

"Logo após os Grand Slams e o ATP Finals, ser o número 1 é o maior desafio do nosso esporte. É o ápice do ano. Estou muito orgulhoso por esse feito por conta de todo o processo e da jornada que passei nos últimos 15 meses. Particularmente nos últimos oito, dez meses. Após a cirurgia no cotovelo em fevereiro, parecia bem improvável que eu estaria nessa posição no fim de ano. Não só pelo ranking, por estar em 22º, mas também como estava jogando. Sempre achei que poderia voltar, nunca achei que era impossível", disse Djoko.

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