Boris Becker usou passaporte diplomático falso para burlar dívida

Ministério das Relações Exteriores da República Central da África confirmou que tricampeão de Wimbledon estava com passaporte roubado em 2014

Boris Becker
(Foto: Christian Charisius)

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Mais um capítulo pavoroso na vida do tricampeão de Wimbledon, Boris Becker. De acordo com a agência AFP da África, o governo da Repúblico Central da África informou que o passaporte diplomático usado pelo ex-tenista é falso.

Becker teria falsificado um passaporte roubado em 2014 para ter imunidade em dívidas com um banco na Grã-Bretanha:

"O passaporte diplomático que ele tem é falso", disse o chefe do staff do ministério das relações exteriores do país, Cherubin Moroubama à AFP: "O número serial do passaporte corresponde à passaportes roubados em 2014".

Além do mais o passaporte tirado em 19 de março de 2018 não tem a assinatura do ministro das Relações Exteriores, Charles Armel Doubane.

Na última sexta-feira os advogados do ex-tenista entraram com uma ação na Cortê da Grã-Bretanha com a posição de Becker trabalhando para o esporte da República Central da África o que daria imunidade diante da larga dívida ao ex-atleta de acordo com a Convenção Diplomática de Viena em 1961. Mas o país contestou e afirmou que o trabalho não existe e ainda que as questões financeiras não tem a ver com as esportivas.

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