Bajin contra em livro: ‘Ainda dói, mas não guardo rancor de Osaka’

Ex-treinador da Número 1 do mundo fala abertamente sobre rompimento

Naomi Osaka
Internazionali di Roma

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O fim da relação entre o treinador alemão Sascha Bajin e a japonesa Naomi Osaka não acabou da melhor forma, porém não deixou de ser retratada no livro do treinador, que será lançado no Japão em julho.

O site da WTA publicou alguns trechos do livro, do alemão que saiu da equipe técnica de Serena Williams, onde iniciou como sparring da norte-americana, e entrou para a equipe de Osaka, a quem levou de fora do top 50 da WTA ao número 1 e conquistar dois títulos do Grand Slam (US Open 2018 e Australian Open 2019).

"Por agora ainda dói, mas certamente não guardo nenhum rancor de Naomi por ter acabado com a nossa parceria. Eu estava lá para ajudá-la a conquistar seus sonhos, e isto sempre será a decisão dela de seguir ou não trabalhando", escreveu Bajin em seu livro segundo reporta a WTA.

"Eu poderia me ver trabalhando com Naomi novamente, se ela quisesse. Gosto de pensar que ainda não acabou e nós podemos trabalhar juntos mais adiante. Há ocasiões no tênis quando um jogador e um treinador têm que romper, e então se reúnem, então não seria a primeira vez. Naomi está tomando um caminho diferente por enquanto, e eu também, mas quem sabe o que acontecerá no futuro?", questionou ele que atualmente é treinador da francesa Kristina Mladenovic, número 1 do mundo em duplas.

O treinador ainda seguiu escrevendo: "Coloquei muito amor e emoção em ajudar Naomi, assim como dedicação e trabalho árduo, e estou orgulhoso do que ela conseguiu. Não consigo pensar em outro trabalho que tenha tão pouca segurança como um treinador de tênis. O jogador pode decidir a qualquer momento acabar com a parceria. Mas isso ainda não me preparou para a ligação devastadora do agente da Naomi passando a notícia de que Naomi queria trazer a nossa relação jogador-treinador para uma fechar ".

"Naomi e eu nos encontramos mais cedo naquele dia, junto com o resto da equipe, mas eu tinha saído daquela reunião ainda acreditando que iríamos resolver isso, que ela ainda me queria ao seu lado. Eu me sinto triste que isso acabou quando fez, apenas alguns dias depois que Naomi ganhou seu segundo Grand Slam no Aberto da Austrália de 2019, o que a levou ao número 1", revelou.

O treinador ainda se disse muito orgulhoso pelo trabalho executado: "Eu acredito que Naomi e eu poderíamos ter trabalhado juntos por um longo tempo, por muitos anos, e certamente esta era minha intenção. Estaria orgulhoso em trabalhar com Naomi por outros cinco anos, e então me aposentar como treinador do circuito, pois então provavelmente teria conquistado tudo o que queria neste esporte", ressaltou.

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