O imprescindível papel de Daniel Alves, rumo à quarta final pelo Brasil

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Um elegante chapéu para combinar com o "traje a rigor" na atuação contra a Argentina: Daniel Alves fez uma partida impecável pela semifinal da Copa América, na última terça-feira, em vitória por 2 a 0, no Mineirão, colaborando diretamente para a vaga na final. Os gols foram de Gabriel Jesus e Firmino.

Com um lindo balão, Daniel foi quem iniciou a jogada do primeiro gol. Ali iniciara o brilho do capitão de Tite, fundamental para o espírito competitivo da Seleção ao longo dos 90 minutos. Ele destruiu (foram três desarmes certos em três possíveis), construiu e não errou sequer um passe - dos 73 tentados. 

Ou seja, Daniel Alves, independente da necessidade de renovação visando o ciclo Qatar-2022, ratificou o quanto ainda é imprescindível - e está bem à frente de seus concorrentes.

E Tite fez questão de elogiar a "força mental" e física de Daniel Alves, apesar dos 36 anos de idade e de algumas recentes lesões consideráveis. 

- A força mental dele é uma parte. Mas se não tivesse todo o cuidado que teve na recuperação, se o PSG não tivesse dado todas condições de evolução, ele não chegava nesse estado... Essa capacidade mental de recuperação. Segundo, é bom destacar essa capacidade física e técnica. O adversário começou a explorar o lado dele, que tinha cartão amarelo, até com o Di María entrando no segundo tempo. Fico feliz pela naturalidade que ele tem. O Dani é do bem, que bom que é poder lidar com atletas com essa capacidade e essa característica.

Ao todo, Daniel Alves soma nove competições pela Amarelinha

Eleito o melhor em campo, com lenha para queimar e livre no mercado, Daniel Alves vai para a sua quarta decisão pela Seleção - já esteve na da Copa América de 2007 e das Copas das Confederações de 2009 e 2013. Venceu todas. 

Que não seja diferente neste domingo, quando a Seleção Brasileira decidirá o título contra o vencedor do duelo entre Chile e Peru, às 17h, no Maracanã.