Mesmo em baixa na reta final, Nenê tem ano com mais jogos da carreira

Aos 37 anos, meia foi o atleta que mais esteve em campo pelo São Paulo em 2018. Foram 55 partidas pelo Tricolor e duas pelo Vasco, superando os números de 2016

São Paulo x Vasco - Nene
Nenê em ação durante o Campeonato Brasileiro - FOTO: Rubens Chiri/saopaulofc.net

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Nenê terminou a temporada envolvido em polêmica com Diego Aguirre, perdendo pênalti decisivo contra o Sport e sendo substituído com frequência, mas com um número bem positivo: aos 37 anos, ele foi o atleta que mais jogou pelo São Paulo em 2018, ano com mais partidas de toda a sua carreira.

Foram 55 jogos pelo São Paulo e outros dois pelo Vasco da Gama, antes de se transferir. O Tricolor entrou em campo 63 vezes no ano, e quem mais se aproximou de Nenê foi Diego Souza, com 51 jogos.

Antes dessa, a temporada com mais jogos do camisa 10 foi a de 2016, pelo Vasco, em 55.

Nenê ainda foi o vice-artilheiro do São Paulo no ano, com 12 gols contra 16 de Diego Souza, e o atleta com mais assistências do elenco, com sete contra seis de Everton.

Ainda em meio ao Brasileirão, o camisa 10 disse ao LANCE! que se sente muito bem fisicamente mesmo aos 37 anos e que faz um trabalho com um profissional de sua confiança, fora do clube, para manter-se com velocidade e explosão.

- Agradeço muito a Deus pela minha genética, por nunca ter machucado. Me sinto realmente muito bem, como se estivesse no auge da minha carreira, lá com meus 28, 29. Com a lata de 30 e poucos, mas com a carcaça de 27. E é uma realidade, me sinto bem mesmo. Estar fisicamente bem, não sair do jogo morto, com dor no dia seguinte, tomando remédio, são coisas que me alegram. Eu não tenho que tomar nada. Isso que me faz sentir como se eu ainda tivesse 27 anos.

A reta final de 2018, no entanto, fez com que o clima de lua de mel com a torcida diminuísse. A partir do jogo contra o Botafogo, pela 27ª rodada, justamente aquela em que o Tricolor perdeu definitivamente a liderança do Brasileirão, Nenê só jogou por 90 minutos duas vezes - contra Cruzeiro e Vasco, nas rodadas 35 e 36. Ele ficou na reserva em quatro jogos, justamente os quatro últimos de Aguirre, e foi substituído nos outros seis.

O último gol saiu ainda antes da derrocada do São Paulo, contra o Paraná, na primeira rodada do returno.

Em 2019, o meia precisará provar de novo que pode ser uma referência no elenco são-paulino, até porque o clube está no mercado em busca de um outro jogador de sua posição, que pode ser o ídolo Hernanes.

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