Cinco nomes na mira: conheça os candidatos a técnico do São Paulo
Tricolor avalia profissionais para a sequência da temporada
A saga do São Paulo em busca de um novo técnico continua, mesmo três dias após a oficialização da saída de Dorival Júnior para a Seleção Brasileira. Não há um favorito para assumir o cargo, mas novos candidatos surgem a cada dia.
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A razão para essa indefinição é que o Tricolor quer conversar com todos os postulantes à vaga, em um processo semelhante a uma entrevista de emprego, para entender os métodos, pensamentos e condições de cada profissional.
Entre os cotados, estão o argentino Luís Zubeldia, o português Pedro Martins, o uruguaio Paulo Pezzolano, o português António Oliveira e o brasileiro Thiago Carpini. Veja a seguir um resumo sobre cada um dos candidatos a assumir o comando do São Paulo.
LUIS ZUBELDIA - argentino, 42 anos
Seu último trabalho foi na LDU, do Equador, clube no qual foi campeão da Copa Sul-Americana. Por coincidência, foi o técnico responsável por eliminar o São Paulo da competição, dentro do Morumbi nos pênaltis.
Outro momento em que as trajetórias de Zubeldia e São Paulo se cruzaram foi na Sul-Americana de 2020, quando o técnico comandava o Lanús, da Argentina, e eliminou o Tricolor na fase pré-oitavas de final da competição. Na ocasião, o treinador acabou ficando com o vice-campeonato do torneio.
Seu time ficou marcado pelos ataques rápidos e passes verticais. A proposta do técnico é muito clara: pressionar a saída de bola do adversário e acelerar as jogadas assim que a posse for recuperada (clique aqui para saber mais sobre o estilo de jogo de Luis Zubeldia).
Zubeldia iniciou sua carreira em 2008 no Lanús e, de lá para cá, comandou também Barcelona (Equador), Racing (Argentina), LDU (Equador), Santos Laguna (México), Independiente Medellin (Colômbia), Alavés (Espanha) e Cerro Porteño (Paraguai).
PAULO PEZZOLANO - uruguaio, 40 anos
Atualmente no Valladolid, da Espanha, foi o último nome a surgir no radar do Tricolor. Pezzolano ficou conhecido no futebol brasileiro por comandar o Cruzeiro na campanha de retorno à Série A depois de três anos na segunda divisão.
O uruguaio tem carreira breve e, por isso, não conta com grandes campanhas no seu currículo. Sua trajetória à beira dos gramados iniciou em 2016, no comando do Montevideo Torque City, do seu país natal. Em seu país, também dirigiu o Liverpool antes de trabalhar no futebol mexicano, quando foi técnico do Pachuca, último clube de Pezzolano antes de desembarcar no Brasil.
PEDRO MARTINS - português, 53 anos
O técnico não acumula passagem por grandes equipes de seu país, mas tem trabalhos de destaque por equipes menores. Atualmente, dirige o Olympiacos, da Grécia, clube no qual comandou Rafinha, atual capitão do São Paulo, e James Rodriguez.
Na Grécia, conquistou um tricampeonato nacional consecutivo, nas temporadas 2019/2020, 2020/2021 e 2021/2022. Também venceu uma Copa da Grécia em 2019/2020 e foi eleito o melhor técnico do país em duas ocasiões: temporadas 2019/2020 e 2020/2021.
ANTÓNIO OLIVEIRA - português, 41 anos
O treinador foi o principal responsável pela boa campanha do Cuiabá no último Brasileirão. Com estilo de jogo baseado em uma defesa forte e ataques rápidos, levou o clube do Centro-Oeste à sua melhor pontuação na história do campeonato.
É o técnico com carreira mais curta, tendo iniciado à beira do gramado apenas em 2021, no Athletico-PR. Antes disso, chegou a trabalhar como auxiliar técnico do Santos, na comissão técnica de Jesualdo Ferreira. Desde que deixou o Furacão, dirigiu a equipe B do Benfica, o Cuiabá (duas vezes) e o Coritiba.
THIAGO CARPINI - brasileiro, 39 anos
Foi o responsável por dois dos trabalhos de maior destaque no futebol brasileiro em 2023: o Água Santa, vice-campeão do Paulistão, e o Juventude, vice-campeão da Série B em uma incrível campanha de recuperação.
Carpini é mais um técnico jovem: iniciou sua carreira em 2020, no comando do Guarani, clube do qual era auxiliar, e construiu sua carreira em equipes do interior paulista: depois do Bugre, comandou Oeste, Inter de Limeira e Ferroviária. A principal característica de suas equipes está na organização defensiva, sempre com duas linhas de quatro jogadores.
Assim como Zubeldia, o técnico já foi carrasco do Tricolor, justamente no estadual do último ano, quando Carpini foi eleito o melhor técnico da competição. Na ocasião, o São Paulo acabou eliminado para o Água Santa nas quartas de final do torneio, nos pênaltis, após segurar o empate por 0 a 0 no tempo normal.
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