Sampaoli lamenta derrota do Santos e fala sobre Jean Mota: ‘Vai jogar quem está melhor’

Após revés para o São Paulo no Morumbi, técnico foi questionado sobre o desabafo do meia, que reclamou de ter ficado no banco de reservas do Peixe

São Paulo x Santos - Sampaoli
Sampaoli lamentou o fato de o Santos ter tomado dois gols de bola parada (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

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Cerca de 50 minutos após o apito final na derrota do Santos para o São Paulo, por 3 a 2, no Morumbi, Sampaoli apareceu para conceder entrevista coletiva. O treinador lamentou o fato do time ter sido vazado duas vezes em bolas paradas e disse que esperava mais dos jogadores neste sábado. Os gols do Peixe foram marcados por Eduardo Sasha e Raniel, contra. Reinaldo, de pênalti, e Alexandre Pato, duas vezes, marcaram para o Tricolor.

- São os fatores do futebol, perdemos com duas bolas paradas e um erro não forçado. O São Paulo não gerou tantas situações de preocupação, mas a pressão individual... Tivemos chances também, bola parada, aproximações até depois dos 3 a 2. Não jogamos como estamos acostumados. Mais do que o resultado, me preocupa o desempenho. Temos de voltar a entender nossa maneira de jogar e nossos limites. Não creio que tenhamos a possibilidade de jogar bem todas as partidas. Calhou de hoje não jogar bem e perder. Não podemos analisar de maneira emotiva - analisou.

Sampaoli também falou sobre o desabafo de Jean Mota, que na zona mista reclamou de ter ficado no banco de reservas em algumas partidas. O treinador não fugiu da pergunta e foi direto na resposta.

- (Não joga) Porque ele não está melhor. Se não está melhor, joga o outro. Há sete partidas a equipe vinha ganhando, e as mudanças acontecem em todos os momentos. Vai jogar quem está melhor - afirmou.

Veja outros trechos da entrevista de Sampaoli:

Defesa:

- Pensamos que a partida teria transições muito rápidas, então precisávamos de três zagueiros para que se cobrisse os laterais. Era controlar a saída com os três centrais e jogar num 3-2-5. O jogo nos foi levando para que Veríssimo ficasse muitas vezes na lateral, mas acredito que o resultado não aconteça com algo pontual, como a forma que se marca. Não trocamos muitos passes, não nos encontramos livres nos momentos de pressão do rival.

Derrota em clássico:

- Erros coletivos. Para mim, os rivais fizeram muito pouco para ganhar, nós fizemos muito. O rival ganhou correndo, nós não jogamos, a pressão que o rival nos gerou. Pode haver um monte de coincidências, muitas vezes minha equipe vai jogar com três centrais, e algum deles vai jogar na lateral. Depende do momento do jogo.

Clima de oba-oba após vitórias consecutivas:

- Esperamos que poderia acontecer algo assim, mas são problemas que temos que trabalhar muito mais. Teremos outras más partidas, mas que tenhamos a possibilidade de resolver os problemas. Apesar da pressão do rival... Tivemos hoje uma queda. Das sete partidas que ganhamos, nem todas as sete foram tão boas. Tivemos chances, aproveitamos, hoje tivemos sete chances claras jogando não bem. Everson teve pouca participação na partida. Ganhou quem correu mais e pressionou mais. Perdeu quem não jogou.

Sobre Cuca:

- É um treinador que trabalhou muito bem a partida e levou ao que queria o São Paulo. Mérito dele. Todos os treinadores estão o tempo todo pensando no trabalho, porque são eles que perdem as partidas. Todo mundo trata de trabalhar a semana toda para não ser o perdedor da vez. Hoje fui eu, outro dia é outro. A realidade do treinador hoje é ter pouco tempo para ter poucas derrotas. Senão será o responsável pelas derrotas todo o tempo.

Momento de Carlos Sánchez:

- É um jogador importante. Pensamos que era um momento para variar uma característica. Carlos é muito importante no ofensivo, mas precisávamos ter mais a bola e encontrar mais passes. Por isso entrou o Evandro. Estava uma partida muito confusa para nós.

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