Presidente do Santos cita ‘gostinho’ em não vender Rodrygo ao Barcelona

José Carlos Peres foi procurado pelo Barça, que ofereceu valor menor do que o esperado pelo mandatário. Atacante foi vendido ao Real Madrid por 45 milhões de euros

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Peres revela "gostinho" por não vender Rodrygo ao Barcelona (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos)

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O presidente José Carlos Peres revelou um "gostinho" em não negociar Rodrygo com o Barcelona, em entrevista coletiva no Business Center, em São Paulo, nesta sexta-feira. O dirigente do Santos vendeu o jovem de 17 anos ao Real Madrid - o clube ficará com 40 milhões de euros (R$ 175 milhões).

Destaque no Alvinegro, o Barcelona procurou a diretoria, mas ofereceu proposta abaixo do esperado. Peres também exigiu o pagamento da dívida de 4,5 milhões de euros (R$ 19,5 milhões) pelo amistoso não realizado no Brasil, num acordo que havia desde a venda de Neymar - os clubes estremeceram relações após uma negociação envolvida em inúmeras polêmicas. Rodrygo também esteve na mira do Bayern, PSG, e Borussia Dortmund.

- Não poderíamos perder a negociação e tivemos o gostinho de não fechar com o Barcelona, que tem pendências para resolver com a gente - disse o presidente.

Peres afirmou que sete membros do Comitê de Gestão assinaram a venda do atacante - o CG é composto por nove integrantes. Orlando Rollo e Zé não estiveram presentes, pois estavam no Rio de Janeiro acompanhando o jogo entre Santos e Fluminense, em que o Peixe venceu por 1 a 0. O vice, inclusive, afirma que foi contra o acordo.

- Para firmar o acordo, nessa reunião emergencial, tivemos seis assinaturas do Comitê de Gestão. Urubatan seguiu com a gente e foi 7 a 0. Rollo e Zé não assinaram por estarem no Rio de Janeiro. Mas tivemos a maioria, fizemos tudo com a concordância dos órgãos do clube, conversamos também com Conselho Fiscal e mesa do Conselho Deliberativo. Não poderíamos perder a negociação e tínhamos um prazo - acrescentou.

A negociação foi fechada em 45 milhões de euros (R$ 196 milhões) e o Alvinegro receberá 40 milhões de euros (R$ 175 milhões) livre de impostos, referente aos 80% da multa rescisória, de 50 milhões de euros (cerca de R$ 218 milhões). Rodrygo ficou com 5 milhões de euros (R$ 22 milhões).

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