OPINIÃO: Caiu na Vila… Torcida é trunfo do Santos na luta contra rebaixamento

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Na virada do Santos sobre o Grêmio, a torcida, com mais de 12 mil presentes na Vila Belmiro, teve papel essencial neste capítulo da intensa luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Pirotecnia, mística e tensão foram alguns dos ingredientes que cercaram o duelo deste último domingo (20).

A importantíssima partida contra os gaúchos começou um dia antes da bola rolar. Com a presença de torcedores de torcidas organizadas do clube no CT Rei Pelé, a torcida prometeu uma grande festa, apoio incondicional e motivou os atletas a salvarem a reputação do Alvinegro Praiano “pelo Pelé”. Ao que parece, com o pacto cumprido, tudo isso surtiu efeito sobre os jogadores.

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Após os torcedores arrecadarem R$ 9 mil reais para realização do “corredor de fogo”, a festa pré-jogo foi intensa e marcante, com milhares de santistas nas ruas de acesso ao estádio.

NÚMEROS DO SANTOS NA VILA BELMIRO

Se existe uma dobradinha que historicamente funciona, e por muitas vezes funcionou, é a junção entre a torcida do Peixe e o estádio da Vila Belmiro.

Apesar das estatísticas pouco animadoras do Alvinegro Praiano em casa se comparadas com outras temporadas do clube, existe um abismo entre a campanha do time dentro e fora dos seus domínios.

Jogos do Santos em casa em 2023: 23 (9 vitórias, 11 empates e 3 derrotas) = 55,07% de aproveitamento

Jogos do Santos fora de casa em 2023: 21 (4 vitórias, 3 empates e 14 derrotas) = 23,8% de aproveitamento

FOI PELÉ?

O lance que não saiu da mente e da lista de vídeos mais assistidos dos torcedores do Santos nesta semana carrega a seguinte mística: Foi Pelé que impediu a bola de sair do campo de jogo no segundo gol?

Verdade ou não, a crendice reforça toda mística e força que o time possui dentro de sua casa. Para conseguir os mágicos 45 pontos e, dessa forma, virtualmente escapar do rebaixamento, o poder da Vila Belmiro não só é importante, como também será o definidor para sabermos se o Peixe permanecerá ou não na elite do futebol nacional.

* Gabriel Teles sob supervisão de Sidney Daguano