Números assustam, Santos não engrena e pausa pode ser a salvação

Time tem 14 derrotas em 34 jogos na temporada e flerta com a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro: pausa para a Copa pode salvar evolução de jogos passados

Derrota para o Internacional deixou o Santos na 16ª colocação do Brasileirão
(Foto: Flavio Hopp/Photo Premium)

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A pausa de um mês para a disputa da Copa do Mundo pode ser a salvação do 2018 do Santos. Embora ainda tenha um jogo nesta quarta-feira, contra o Fluminense, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, é certo que o time precisa de um respiro na temporada para tentar se reabilitar. Os números são alarmantes: 14 derrotas em 34 jogos -  13 vitórias e sete empates completam a listagem. Flertando com a zona de rebaixamento no torneio por pontos corridos, a equipe definitivamente não consegue engrenar. 

Depois de submergir em crise que durou cinco jogos, o Alvinegro se reabilitou em goleada contra o Vitória há duas rodadas. Depois, fez bom jogo contra o Corinthians, mas não conseguiu vencer. E contra o Inter, quando tinha tudo para "pegar no tranco" e embalar antes da pausa, freou a reação diante dos próprios problemas: da falta de compactação à reação completamente desmedida de Lucas Veríssimo, a derrota na Vila Belmiro deixa escancarada a necessidade de reciclagem. 

Em algumas passagens do jogo, a instabilidade da equipe assustou: Jean Mota, que havia melhorado de rendimento e começava a corresponder, teve atuação aquém do esperado, com muitos erros bobos. Depois de fazer o gol de pênalti, o time se desorganizou e, mais uma vez, não soube se defender em jogada de bola aérea.

Para piorar, a sequência do lance ainda escancarou a falta de controle emocional de peças importantes no time. O descontrole de Lucas Veríssimo contra o bandeirinha prejudicou o que já não era bom. A equipe se perde dentro dos próprios erros. Estar na parte de baixo da tabela naturalmente deixa o elenco mais pilhado. Aí entra a necessidade de manter a cabeça no lugar e ter frieza e consciência dos objetivos. 

Afobação, correria e desorganização não vão resolver. O time parecia ter encontrado um caminho nos últimos jogos, com a alternância de esquemas táticos usados pelo técnico dentro de um mesmo jogo, passando em muitos momentos do 4-3-3 para o 4-4-2, e não pode frear a evolução.

Passado o jogo contra o Fluminense, partida que pode ser fundamental para se manter fora da zona de rebaixamento, é hora de Jair Ventura e seus comandados repesarem o primeiro semestre e assimilarem os próprios erros. 

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