Missão de General: vencedor na Bolívia, Donizete reforça o Santos em palco conhecido e dá recado a Dorival

Volante será titular do Peixe contra o The Strongest, adversário que já venceu em La Paz há quatro anos. Sedento por mais chances, volante quer mostrar trabalho em 'jogo de guerra'

Leandro Donizete, do Santos
(Foto: Ivan Storti / Santos FC)

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Enfrentar o The Strongest em La Paz, na Bolívia, é encarado como uma guerra por qualquer treinador ou jogador brasileiro. Mas há quem já tenha sobrevivido, ou melhor, vencido a batalha na altitude de 3.600 metros e que pode ajudar o Santos, nesta quarta-feira, às 19h30, pela penúltima rodada da fase de grupos da Libertadores.

Em 2013, o volante Leandro Donizete foi titular na vitória do Atlético-MG por 2 a 1 sobre o Tigre boliviano, no Estádio Hernando Siles, mesmo palco do duelo desta quarta, e promete auxiliar o Peixe a sair, pelo menos, com um empate de um dos territórias mais hostis do futebol sul-americano.

- É muito difícil (jogar em La Paz), tem dificuldade para respirar, a bola fica rápida. Se ele (Dorival) optar por mim, vou trabalhar firme para fazer um bom jogo e tentar a vitória - disse o camisa 30, em entrevista ao LANCE!.

O que deixa o General, como era chamado no Galo, pronto para uma das batalhas mais duras no ano não é só a experiência das últimas quatro Libertadores ou a fama de "volante pegador", por conta da forte marcação, mas também a indignação por ter jogado menos do que gostaria. Nesta quarta, terá a chance de ser titular, já que Thiago Maia está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

- Claro que esperava ser mais usado, principalmente em algumas partidas para fechar o time. Mas estou tranquilo. O negócio é trabalhar. Sei que o time está montado, mas vou trabalhar para ajudar quando precisar - pontua.

Desde que chegou, Donizete foi aproveitado em dez partidas, sendo duas da Libertadores e três como titular.

A responsabilidade do volante aumenta quando se trata de sua missão dentro de campo. Ao lado de Renato, ele terá o objetivo de roubar o maior número de bolas possíveis para iniciar os contra-ataques do Alvinegro, além, claro, de evitar os chutes de Pablo Escobar de longa distância.

Com a faca nos dentes e as marcas de guerra, General Donizete parece ser o cara certo para comandar a missão de Guerra do Santos, que precisa de uma vitória para se classificar nesta rodada.

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